Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1749

Ao ver Quésia machucada, Carolina se aproximou da idosa, tentando animá-la. “Dona Quésia, se algum dia você estiver em perigo de novo, me chama, tá? Espera aí, melhor não, não vai mais passar por nenhum perigo no futuro.”

“Haha, vou aceitar seus bons desejos.”

Carolina então começou a conversar com Quésia.

Vendo isso, Cecilia saiu do quarto. Sandro se aproximou dela, perguntando: “Está bem?”

Ele experimentou uma fisgada de remorso, ciente de que não deveria ter permitido que questões pessoais atrapalhassem suas obrigações.

“Estou de boa.”

“Já dispensei o segurança”, Sandro afirmou. “De agora em diante, vou ser mais rigoroso no treinamento deles.”

“Não culpe ele. Ele estava fora do hotel naquela hora. Além do mais, eles eram muito mais”, Cecilia disse.

Nem todo mundo conseguia lutar como Sandro.

Ele observou atentamente a expressão de Cecilia durante a fala dela e notou que havia algo errado. “Você se recordou de tudo?”, questionou.

Cecilia não negou. “Sim, lembro de tudo agora. Será que pode me fazer um favor e ficar de olho na Stella?”

Era hora de ela ir atrás de quem a tinha prejudicado no passado.

Sandro entendeu as intenções de Cecilia e acenou firme. “Está bem, vou mandar alguém cuidar disso agora mesmo.”

Depois que Sandro saiu, Lucille e Manuela também se aproximaram.

“Ceci.” As duas mulheres olharam para Cecilia com rostos cheios de preocupação.

Cecilia não achava que as coisas eram tão sérias assim.

“Que foi? Vocês duas não parecem estar muito bem.”

As duas trocaram um olhar, depois se aproximaram, segurando a mão dela. “Você lembrou de tudo mesmo?”

Poucos momentos antes, elas haviam ouvido sem intenção a conversa entre Cecilia e Sandro.

Cecilia assentiu. “Sim, lembrei. Veio tudo de uma vez, do nada.”

Sentiu que a cabeça tinha ficado bem mais leve agora.

“Que ótimo! Não tem ideia de como a gente ficou triste nesse tempo que você esqueceu tudo, principalmente o Edu e o Jonathan.”

Será que a Ceci acabou de dizer que estava com saudade de mim?

Ficou na ponta dos pés pra dar um beijo nos lábios de Nathaniel.

Naquele instante, foi como se uma luz tivesse se acendido. Até mesmo alguém mais devagar perceberia algo agora, imagine então Nathaniel.

Ele pegou Cecilia no colo e foi direto pro carro.

Ficou meio confusa por ser carregada assim do nada. “Pra onde você está me levando?”

O gogó de Nathaniel subiu e desceu enquanto dizia: “Pra casa.”

“Por que a gente está indo pra casa agora?”, Cecilia ficou meio perdida.

Nathaniel achou que ela estava perguntando mesmo sabendo a resposta. “Te conto quando a gente chegar em casa.”

Colocou Cecilia no carro, segurando a vontade de beijá-la.

Nathaniel mandou o motorista sair e assumiu o volante.

Cecilia tomou assento no banco do passageiro, observando ele acelerar com tudo, dirigindo para casa como se tivesse uma pendência urgente para resolver.