Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 177

Saulo voltou a si imediatamente.

Ele deu um soco no vidro.

Assustada, ela recuou um pouco, depois fingiu compostura. “Se você não acredita em mim, ligue para ela e diga que já estou morta.”

Sem pensar duas vezes, Saulo pegou o telefone e discou o número dela.

Ele não conseguiu falar com ela.

Stella já havia o bloqueado.

“Parece que ela tem medo de se envolver com você e ser suspeita. Se você me ajudar e ao motorista agora, não apresentarei queixa contra você. No máximo, foi um erro de direção que causou o acidente. Como estamos ilesos, você não terá de enfrentar a responsabilidade criminal.”

O coração de Saulo estava em um turbilhão. Ele não tinha certeza se deveria dar ouvidos à essas palavras.

Cecilia estava lutando para se manter firme, sua voz estava cada vez mais fraca.

De repente, uma barulheira surgiu ao redor deles. Saulo viu algo e saiu correndo imediatamente.

A visão de Cecilia estava ficando cada vez mais embaçada, mas ela conseguia distinguir vagamente uma figura alta se aproximando dela.

Nos últimos momentos de inconsciência, ela não conseguiu identificar quem era o homem.

Os ombros do homem pareciam largos e acolhedores.

...

Na ala hospitalar, Nathaniel estava na varanda, acendendo um cigarro. Várias marcas de arranhões adornavam suas mãos.

Quando estava prestes a dar uma tragada, ele olhou para Cecilia deitada na cama do hospital e apagou o cigarro.

Ela não estava de volta há muito tempo, mas já havia visitado o hospital nada menos que cinco vezes.

Naquele momento, seu telefone tocou. Era Marcelo que estava ligando.

“Sr. Rainsworth, a pessoa responsável pelo acidente foi levada pelos homens de Cícero.”

Os olhos de Nathaniel escureceram um pouco. “Está bem. Não há mais necessidade de manter esses guarda-costas perto de Cecilia.”

“Papai...”, ela gritou enquanto dormia.

Nathaniel não entendeu bem o que ela disse. Presumindo que ela havia acordado, ele se aproximou.

No momento seguinte, Cecilia se atrapalhou e conseguiu agarrar sua mão.

“Papai, não vá... Não me deixe sozinha...”

As lágrimas escorriam do canto dos olhos de Cecilia, encharcando o travesseiro e desaparecendo sem deixar vestígios.

Nathaniel podia sentir o aperto firme dela, seu coração era uma mistura tumultuada de emoções.

Com medo de despertá-la, ele não se afastou e ficou ao lado dela.

Foi justamente porque ela segurou a mão dele que ela finalmente se acalmou.

Quando ela acordou, já era madrugada e Nathaniel não estava em lugar nenhum.

Sobre a colcha branca e impecável, um paletó de terno foi cuidadosamente colocado. Ela estava segurando a manga do paletó.