Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1828

Ao ouvir isso, Vivian segurou a mão de sua amiga. “Você não tem uma cirurgia marcada para hoje? Vim te acompanhar e também visitar a Sra. Quésia.”

Cecilia assentiu. “Acho que minha mãe ainda não acordou.”

“Sem problema, a gente espera lá fora. Afinal, não tenho nada pra fazer.” Desde que engravidou, Vivian passou suas responsabilidades de trabalho para outros, por ordem de Zacarias.

No momento, era basicamente uma desocupada sem nada pra fazer.

Sentada ao lado de Cecilia, olhou ao redor. “Aliás, cadê o Nathaniel?”

“Ele deixou o Edu na escola hoje de manhã e já tá chegando”, disse em resposta.

Naquela hora, Sandro também estava bem ocupado, então Nathaniel se encarregou de levar o filho. Só assim ela ficou tranquila.

“Beleza, então”, disse Vivian, segurando a mão de sua amiga para confortá-la.

Cecilia ouviu em silêncio, assentindo, sem parecer muito abalada.

Mas Vivian sabia da dor que ela carregava no peito.

“Tá tudo bem...”, a abraçou.

Zacarias ficou de lado, sem saber como consolar Cecilia, e também não achava certo interromper.

“Hmm”, respondeu, retribuindo o abraço. Seu humor estava pesado, mas não disse nada.

Depois de trocar mais algumas palavras com Vivian, elas foram ver Quésia.

A mulher estava de alto astral. Ao ver Vivian, não parecia nem um pouco uma pessoa gravemente doente. Ela até sorriu e a convidou para sentar.

“Sra. Quésia, vim te visitar. Também trouxe umas frutas no caminho”, a moça controlou suas emoções para não preocupar a mãe de sua amiga.

“Obrigada, Vivian.”

Eles esperaram do lado de fora da sala de operação, cada um cheio de preocupação. Mas o sentimento principal era a esperança por um milagre, torcendo para que a deficiência auditiva dela pudesse ser curada.

Enquanto a cirurgia acontecia, Quésia olhou para Nathaniel com olhos cheios de preocupação. “Nathaniel.”

“Mãe, o que foi?”, perguntou sério.

Quésia tinha tanto a dizer para Nathaniel, mas, com Cecilia sempre por perto, era difícil achar o momento certo. “Você pode me acompanhar lá fora um pouco? Quero conversar sobre uma coisa.”

“Tá bom”, o homem empurrou a cadeira de rodas, levando a mulher para fora primeiro. Ele pediu a Vivian e Juliana para ligarem se algo acontecesse.

O tempo estava agradavelmente quente ultimamente. A luz do sol batia no rosto de Quésia, deixando-a um pouco atordoada.

“Nathaniel, se eu morrer, você promete cuidar bem da Ceci?”, perguntou.

A seriedade nos olhos de Nathaniel era inegável enquanto ele afirmava com firmeza: “Com certeza vou.”