Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1833

Ambas voltaram juntas.

Daniel e seu pai estavam sentados na sala de estar, tomando café. Quando viram as mulheres retornarem, eles instintivamente se levantaram.

Maitê não pôde deixar de balançar a cabeça ao ver como seu filho parecia estar preocupado que ela possa ter intimidado Manuela, então ela gritou para o marido: “Querido, vamos. Temos que voltar. Não devemos perturbá-los.”

Ao ouvi-la, Richard se levantou, radiante. “Certo.”

Ao sair, ele deu um tapinha amigável no ombro de Daniel. “Se dê bem com Manu. Evite qualquer discussão.”

Esse tipo de conversa não era diferente dos conselhos habituais que os pais dão aos filhos.

Depois que ambos saíram, apenas o casal mais novo permaneceu na sala de estar. O homem caminhou em direção à sua esposa.

“Mamãe disse algo que passou dos limites?”, perguntou ele, cheio de preocupação.

Naquele momento, Manuela estava bem ciente da atenção em si. Ela olhou para o homem com quem estava casada há muitos anos e balançou a cabeça lentamente. “Mamãe estava apenas discutindo a riqueza da família comigo.”

Após falar, ela ergueu as mãos de uma maneira um pouco rígida. “Quer me abraçar?”

Os dois não se abraçaram desde o momento em que ficaram noivos.

Ele a abraçou com força sem hesitar.

Manuela colocou a mão nas costas dele, dizendo suavemente: “Daniel...”

“Mhm”, respondeu ele, com sua voz suave e magnética.

“De agora em diante, vamos ser abertos um com o outro”, sugeriu Manuela novamente. “Se acontecer alguma coisa, vamos apenas dizer. Não há mais segredos entre nós.”

Daniel não entendia por que sua mudança de opinião havia ocorrido tão de repente, mas estava imensamente grato por ela finalmente ter decidido dar-lhe uma chance.

Sem qualquer hesitação, ele concordou. “Certo.”

Quando Cassandra a viu se aproximando, seus olhos se encheram de desdém. “O que está fazendo aqui de novo?”

Juliana foi atingida pelo desprezo que viu em seus olhos.

Cassandra ganhou um tapa antes que pudesse reagir.

Uma dor súbita e ardente se espalhou por seu rosto. Ela olhou para Juliana com descrença. “O que está fazendo? Como atreve-se a me bater?”

“E daí que eu te bati?”, retrucou Juliana.

Cassandra foi rápida em revidar.

Naquele momento, o motorista, que também servia como guarda-costas de Juliana, agarrou rapidamente o pulso da mulher.

Juliana ergueu a mão, dando mais um tapa no outro lado do rosto feminino. “Vou lhe dar um tapa de cada lado para te dar um pouco de simetria.”