Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1906

Nathaniel ainda tinha mais coisas para dizer, mas já haviam chegado à entrada do hospital.

“Até amanhã.”

“Com certeza.” Cecília acenou para ele e seguiu de volta para o hospital.

No quarto, a cuidadora percebeu o retorno dela e disse: “A Sra. Quésia está dormindo profundamente hoje e nem acordou.”

“Que bom. Obrigada.”

“Imagina. Você deveria descansar agora”, a cuidadora falou para Cecília.

“Tudo bem.”

Cecília organizou uma equipe de cuidadores para sua mãe. Eles se revezavam para cuidar de Quésia, sendo aquela cuidadora responsável pelo turno da noite.

Então, Cecília foi descansar no quarto ao lado.

Na manhã seguinte, ao acordar, tomou café da manhã com Quésia.

Recebendo uma ligação de Sandro, Cecília soube que os resultados da investigação estavam prontos.

Matheus havia acumulado uma dívida considerável recentemente. Porém, se conseguisse se casar com Catarina, receberia um bom dote que cobriria suas dificuldades financeiras.

Cecília sabia que ele não podia ter mudado tanto assim, gerindo seus negócios de forma tão eficiente.

No passado, ele havia consumido sozinho todos os recursos da família Smith.

“Entendi. Obrigada.” Cecília encerrou a ligação.

Ela sentiu que era hora de Matheus enfrentar algumas dificuldades. Caso contrário, continuaria agindo de forma irresponsável, esperando casar-se com a filha valiosa de alguém. Ninguém consegue a vida tão fácil assim.

Pouco depois de desligar, Cecília recebeu uma ligação de Nathaniel.

Lembrou do plano deles de buscar a certidão de casamento e achou que era a oportunidade perfeita para conversar sobre retirar todos os direitos que ele havia concedido à empresa de Matheus.

Do lado de fora do hospital, Nathaniel estava ao lado do carro, com seus olhos atraentes fixos em Cecília.

Ela se aproximou rapidamente, mas antes que chegasse, ele disse de repente: “Espere um pouco.”

“Hã?” Cecília parecia confusa. “O que foi?”

Nathaniel abriu a porta do carro e pegou um belo buquê de rosas.

Cecília brincou com o anel, sentindo como se tudo fosse um sonho.

Não pôde deixar de perguntar: “E o seu?”

“Estou esperando você me dar o meu”, Nathaniel respondeu, com um tom de brincadeira e um leve resmungo.

Cecília ficou meio zonza. “Como vou achar um que combine?”

“Já fiz alguns preparativos. Você só precisa me ajudar a escolher”, disse Nathaniel.

Cecília deu uma risadinha. “Tudo bem então. Vamos. Entra no carro.”

Com medo que o pólen afetasse Nathaniel, ela colocou as flores no banco de trás.

Os dois entraram no carro e seguiram juntos para o Cartório.

Ela ainda lembrava da primeira vez que foram registrar o casamento. Naquela ocasião, ela estava especialmente nervosa, enquanto Nathaniel apenas ficava ao lado, com uma postura indiferente. Entraram no local e saíram como dois completos estranhos.

Mas hoje, Cecília e Nathaniel andavam de mãos dadas.

Na verdade, Nathaniel segurava firme a mão dela, como se tivesse medo de que ela fugisse.