Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 194

Sob a luz suave, Cecilia olhou para o rosto muito familiar diante dela, sem saber o que dizer.

Nathaniel baixou a cabeça, depositando um beijo em sua testa.

A mão de Cecilia, deitada sobre o cobertor, sutilmente se apertou.

“Eu estou um pouco cansada hoje. Não estou com vontade.”

Ele fez uma pausa por um momento, abraçando-a com força e permanecendo em silêncio.

Cecilia se inclinou em seu abraço, onde podia ouvir o ritmo forte de seus batimentos cardíacos.

“Nathaniel...”

“Hum?”

“Você ainda se lembra do nosso primeiro abraço?”, Cecilia perguntou de repente.

Ao ouvir a pergunta, Nathaniel se lembrou da primeira vez que ela o abraçou. Era a noite de núpcias deles.

O pai dela tinha acabado de falecer, mas ele a afastou.

Ele não sabia ao certo por que Cecilia de repente perguntou sobre isso, então pensou que ela o estava culpando. “O que aconteceu no passado, não acontecerá novamente.”

Ele raramente se desculpava, então essa era sua maneira de admitir um erro.

Cecilia olhou para ele confusa, sem entender o que ele queria dizer com suas palavras.

O primeiro abraço deles ocorreu quando ela ainda estava na escola. Ele havia enfrentado a chuva na calada da noite para ir em seu socorro quando ela estava sofrendo bullying...

Como ele pode dizer que isso não acontecerá novamente?

Em um tom baixo e introspectivo, Cecilia admitiu: “Acho que foi nessa época que comecei a me apaixonar por você profundamente, muito profundamente...”

Apesar de ela ter dito que sentia algo por ele, Nathaniel percebeu que havia algo errado.

Quando eles se casaram, ele tinha certeza absoluta de que ela o amava.

Por que ela disse que tinha acabado de começar a se apaixonar por mim?

Sua confusão permaneceu sem solução quando Cecilia continuou: “Eu achava que você era realmente incrível naquela época. Sempre achei que não era boa o suficiente para você, nunca imaginei que poderia me tornar sua esposa um dia.”

O pomo de Adão de Nathaniel se moveu sutilmente.

Depois de desligar o celular, saiu. Ela viu Nathaniel, vestido com um sobretudo preto, parado sob uma grande figueira-de-bengala. Sua figura imponente era impressionante e ele carregava algo na mão enquanto caminhava em direção a ela.

Ao se aproximar, notou o que ele estava segurando nas mãos: dois cafés da manhã simples.

Essa era uma especialidade de Sparaville: pão de espaguete.

Essas eram as coisas para as quais Nathaniel nem sequer teria dado uma olhada no passado.

“Você finalmente acordou. Comprei o café da manhã para nós”, disse, olhando para ela com um olhar gentil. “Você não mencionou que gosta do café da manhã daqui?”

A razão pela qual ele se lembrou foi que, durante os quatro ou cinco anos que passou procurando Cecilia, ele ocasionalmente revisitava seus registros de bate-papo anteriores.

Ele a viu deixando de ser bastante falante no início para compartilhar apenas coisas simples no final.

Demorou um pouco para Cecilia recuperar a compostura, acenando com a cabeça. “Sim.”

Quando os dois voltaram para a sala, Nathaniel parou de repente, olhando para ela. “Tem alguma coisa que você ainda não fez?”

Cecilia olhou para ele, com uma expressão de confusão.

Ele disse: “Agora somos marido e mulher. Você costumava dizer que deveríamos dar as mãos, abraçar e beijar todos os dias.”