Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 2020

Um vento gélido uivava pelo quintal, e flocos de neve caíam em camadas espessas e constantes.

Carolina olhou para o céu e o brilho habitual desapareceu de seus olhos, tornando sua expressão distante e vazia.

Cecilia se aproximou e a chamou suavemente: “Carol.”

Carolina piscou para si e se virou para a amiga.

“Chefe, o que houve? Os bolinhos já estão prontos?”

Cecilia suspirou. “Os bolinhos acabaram de entrar na panela. Não estão nem perto de estarem prontos.”

“Ah.”

“O que houve? Você parece completamente perdida. Sentindo a falta do Sandro?”, Cecilia perguntou gentilmente.

Sandro disse que precisava ir para casa cuidar de algo, embora ninguém soubesse o quê. Cecilia também não se intrometeu.

Após um longo silêncio, Carolina murmurou: “Sinto que Sandro e eu não vamos conseguir levar o relacionamento adiante.”

“Por que você acha isso?” Cecilia franziu a testa, incapaz de entender.

Carolina respirou fundo. “Não sei. Namoramos há tanto tempo, mas ainda não o conheço de verdade. Não sei onde mora a família dele, quem são, nem mesmo o que se passa na cabeça dele na maior parte do tempo.”

Cecilia ouviu, sem palavras.

“Quando ele voltar, sentem-se e conversem sobre tudo isso. Pergunte o que você quer saber diretamente. Algumas pessoas simplesmente não percebem o que nos incomoda.”

Carolina assentiu rapidamente. “Entendido.”

Ela respirou fundo mais uma vez, endireitou os ombros e disse: “Vamos, chefe. Vamos voltar para dentro e terminar aqueles bolinhos.”

Ela agiu como se estivesse bem, como se nada tivesse acontecido.

Cecilia apertou a sua mão. “Tudo bem, vamos.”

Por enquanto, não havia nada a fazer a não ser esperar até que Sandro voltasse.

De volta para dentro, uma porção de bolinhos já flutuava na panela.

Manuela gritou: “Os bolinhos estão prontos. Venham todos prová-los!”

“Certo!”

Nathaniel foi direto para o lado dela, sentou-se e murmurou: “Venha, vamos tomar um banho e dormir.”

Em vez disso, Cecília envolveu os braços em volta da cintura dele e o abraçou com força.

“Nathaniel, deixe-me te abraçar.”

Tanta coisa tinha acontecido ultimamente que Cecília se sentia exausta.

O rapaz não se moveu a princípio, permitindo que ela o abraçasse. Só depois de um longo tempo, ele lentamente levantou as mãos e retribuiu o abraço.

Ele perguntou com uma voz gentil: “O que houve?”

Cecília balançou a cabeça: “Nada, na verdade. É que sinto que não te abraço há séculos.”

Nathaniel deu um tapinha de leve em seu ombro: “De agora em diante, você pode me abraçar todos os dias.”

Ela murmurou, com a voz rouca, por estar encostada no peito dele: “Você esteve ocupado reunindo a equipe médica nos últimos dias?”

Depois que Quésia retornou naquele dia, os especialistas que Nathaniel havia designado também chegaram e a examinaram completamente.

Todos os médicos eram líderes na área; o tratamento deles não era pior do que o de qualquer hospital de ponta.