Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 208

Cecília veio desta vez com a intenção de explorar cuidadosamente os arredores da mansão. Caso Nathaniel se recusasse a deixar Eduardo ir, estava preparada para encontrar uma forma de tirá-lo de lá por conta própria.

Ao saber que os dois estavam a caminho, o jovem já estava esperando na porta desde cedo.

“Mamãe.”

Cecília imediatamente correu para abraçá-lo, enquanto o vento forte soprava.

“Por que está aqui fora?”, pegou sua mão. “Você não está com frio?”

“Não, não estou.”

Dizendo isso, Eduardo olhou para Nathaniel, que vinha logo atrás de Cecília. “Sr. Rainsworth”, disse: “minhas pernas estão dormentes de tanto esperar por você. Você pode me carregar para dentro?”

Ao ouvir isso, Cecília prontamente disse: “A mamãe te carrega.”

No entanto, Eduardo balançou a cabeça, continuando a olhar para Nathaniel.

“Sr. Rainsworth, minha mãe não é tão forte, você pode me carregar, por favor?”

Cecília ficou um pouco sem jeito, e quando estava prestes a persuadir seu filho, Nathaniel deu alguns passos à frente e ergueu o jovem pelos suspensórios.

“Vamos.”

Eduardo ficou pendurado no ar.

Pelas experiências passadas, quando Nathaniel o carregava, ele deliberadamente mantinha uma distância.

Um sorriso travesso se espalhou pelo rosto de Eduardo. Então, com um impulso vigoroso dos pés, algumas pequenas pegadas apareceram instantaneamente no terno escuro do homem.

A expressão de Nathaniel ficou séria em um instante.

Enquanto Eduardo se desculpava, esticava a perna. “Desculpa. Minha perna deu uma cãibra. Não foi de propósito, juro.”

Ele tinha cãibras, mas conseguia chutar com precisão?

Nathaniel tinha certeza de que esse pequeno malandro estava deliberadamente provocando-o. “Sem problemas”, garantiu: “Vou examinar sua perna mais tarde.”

Após colocar Eduardo no sofá, o homem estendeu a mão para pegar sua perna.

Assustado, o jovem rapidamente se afastou. “Minha perna já está melhor.”

Nathaniel apenas o observou.

Encostado nela, Eduardo disse: “Mamãe, sempre que eu me sentia entediado e sozinho, a babá me levava para passear. Eu desenhei todos os lugares que gosto, quero que você veja também.”

“Meu querido, você me fez um grande favor.”

Com esse desenho, ou melhor, esse mapa, a moça sentiu dez por cento mais confiança em conseguir tirar seu filho de lá.

Eduardo ainda apontava para o mapa enquanto dizia a Cecília: “Mamãe, olha, aqui tem um gato, e aqui também...”

O termo “gato” se referia, na verdade, às câmeras de vigilância.

Cecília olhou para Eduardo surpresa. “Edu, como você sabia desenhar isso?”

O jovem piscou seus grandes olhos inocentes e falou com uma certa ingenuidade. “A professora ensinou isso na escola, e eu já aprendi. Sou esperto, né?”

Cecília afastou suas dúvidas. Afinal, Eduardo era apenas uma criança de quatro anos. Como poderia saber desenhar um mapa?

Jonathan era bastante esperto e provavelmente teria pensado nisso. No entanto, seu irmão era comum como ela. Talvez tenha sido apenas sorte.

“Com certeza, meu Edu é o mais esperto.”