Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 260

Ao ver Nathaniel se aproximar, Elena deu um passo à frente. “Nicholas quer ter uma conversa privada com você.”

Depois de falar, ela e os outros saíram da sala.

Nathaniel se aproximou de Nicholas. “Foi você quem enviou aquela última mensagem de texto?”

Os olhos de Nicholas suavizaram, sinalizando para que ele se aproximasse mais. Nathaniel se inclinou, esforçando-se para ouvir enquanto o rapaz começava a falar com dificuldade.

“A pessoa que ela ama sou eu. O homem com quem ela queria se casar... também sou eu.”

A mão de Nathaniel se apertou, os nós dos dedos ficando brancos, e seus olhos se encheram de uma frieza glacial. Agora tudo estava claro... Cecília havia confundido um irmão com o outro.

Que piada. Eu sempre acreditei que ela me amava tão, tão profundamente.

Nicholas percebeu a mudança no humor dele, mas não recuou. Em vez disso, acrescentou um toque de provocação. “O marido dela deveria ser eu.”

A garganta de Nathaniel apertou. Se a pessoa à sua frente não fosse seu próprio irmão, poderia ter tirado sua vida ali mesmo.

“Seja o que for que tenha acontecido entre vocês dois, eu sou o marido dela agora.” Ele se levantou. “Você acabou de acordar depois de muito tempo. Deve descansar.”

“Ou talvez nunca devesse ter acordado!” Nathaniel cuspiu, antes de sair rapidamente.

Do lado de fora do quarto de Nicholas, Elena correu até ele. “O médico disse que é um milagre ele ter acordado. Ele acredita que não vai demorar muito até que seu irmão consiga ficar de pé novamente.”

Nathaniel não estava com disposição para ouvir palavras de encorajamento. Seu semblante todo estava frio. “Na verdade, gostaria que ele nunca mais se levantasse!”

Sem se importar com a expressão chocada da mãe, o rapaz deixou o local.

Dirigindo de volta para a Residência Daltonia, a mente dele estava cheia de vozes... de Cecília, de Nicholas.

“Eu me enganei de pessoa.”

“A pessoa que ela ama sou eu. O homem com quem ela queria se casar... também sou eu.”

Mas, no fim das contas, não fui eu quem mudou.

Ouvindo isso, o menino não disse mais nada. Entendia as preocupações de sua mãe, mas, sendo tão jovem, não podia ajudá-la. Porém, não deixaria isso de lado. Quando fosse mais velho, voltaria e garantiria que aqueles que a prejudicaram pagassem por tudo.

No dia seguinte, antes do amanhecer, os dois partiram para o aeroporto. O guarda-costas que os seguia, imediatamente ligou para Nathaniel.

E meio a uma onda de tontura, o rapaz atendeu ao telefone. “O que foi?”

“Vivian levou a criança para o aeroporto.”

Nathaniel levantou-se do sofá. “Siga-os. Descubra para onde estão indo.”

“Entendido.”

Encerrando a ligação, o rapaz pegou seu casaco, vestiu-o rapidamente e saiu correndo. Depois de um breve cochilo, sua mente estava um pouco mais clara.

Ele tinha um pressentimento. Essas duas crianças não eram de Cícero, afinal.