Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 339

Uma empregada logo abriu a porta da mansão. Quando ela viu as roupas simples de Cecilia, um lampejo de desdém cruzou seu rosto.

“Você é a Sra. Smith?”

“Sim. Estou procurando por Paula e Matheus.”

A criada os levou para dentro e, enquanto se dirigiam para a sala de estar, ela informou: “A Sra. Paula saiu para tomar chá, mas o Sr. Matheus está em casa.”

Sra. Paula...

Sr. Matheus...

Parecia que ao longo dos anos, ambos estavam indo muito bem.

Na sala de estar, seu irmão estava sentado esperando, vestido com um terno caro e sob medida. Um relógio Patek Philippe no valor de um milhão adornava seu pulso, e suas abotoaduras valiam centenas de milhares.

Quando Cecilia entrou, ele estava segurando uma renomada pintura mundialmente famosa, admirando sua beleza.

Ficou claro que Matheus não entendia as sutilezas da pintura. Ele casualmente perguntou à pessoa que a entregou: “Quanto vale esta pintura?”

O homem, ansioso para agradar, respondeu: “Nosso chefe gastou cem milhões nisso.”

“Cem milhões. Claro, eu aceito. Avise ao seu chefe que lidarei com o acúmulo de mercadorias que ele tem em mãos.”

“Tudo bem.”

Após receber a resposta, a pessoa que entregou a pintura rapidamente saiu.

Matheus, irradiando um ar de superioridade, casualmente jogou a pintura para a empregada. “Coloque isso no cofre”, ordenou ele, sem se preocupar em reconhecer a presença da irmã.

Cecilia não se importava, ela agora percebia o significado de tudo o que via no irmão, entendendo a importância do testamento que tinha em sua posse.

Sandro estava posicionado do lado de fora da sala de estar.

Quando chegaram, Matheus já havia sido informado pela governanta. Ele não se apressou, então finalmente voltou o olhar para a irmã. Quando o homem se aproximou, seus olhos se encheram de zombaria.

“Você não está pensando em se divorciar de Nathaniel por causa daquele homem, está?”

A notícia do divórcio tornou-se tão notória que parecia que todos no mundo sabiam disso e, naturalmente, Matheus também estava ciente.

Como Paula, ele via a irmã como uma tola completa.

“Sua vadi*!”

A jovem estava imperturbável.

Desde seu retorno à família Smith, ele nunca a tratou como sua verdadeira irmã.

Paula sempre insistiu que Cecília era um fardo, uma deficiente e indigna de ser sua irmã.

Quando criança, a matriarca sempre favoreceu o filho, deixando-o bater na irmã sem quaisquer consequências. Essa permissividade descontrolada ajudou a moldar Matheus no indivíduo brutal que ele se tornou, recorrendo à violência como seu principal meio de lidar com os problemas.

“De repente me arrependo”, confessou a jovem, com sua voz fraca e sem fôlego enquanto estava sendo sufocada.

Ao ouvi-la, seu irmão abriu um sorriso. “É bom saber que se arrepende de me ameaçar. Eu conseguia te bater até você desmaiar quando éramos crianças, e ainda posso fazer isso.”

“Lamento não ter trazido o testamento mais cedo”, continuou Cecilia.

Em um instante, Matheus ficou cheio de raiva, com sua mão instintivamente se erguendo para estapeá-la.

Mas no momento seguinte, ele foi içado à força. Ele se viu sendo expulso da sala de estar por Sandro, e um jato de sangue jorrou de sua boca.