Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 345

Durante esse período, a memória de Nathaniel estava retornando gradualmente. Ele lembrou-se de que, quando criança, costumava programar.

Depois que Jonathan escreveu uma parte do código, o empresário o revisou e ficou surpreso ao não encontrar nenhum problema.

Afinal, o menino era uma criança e ainda não era hábil em esconder seu brilhantismo.

“Quando eu chegar à sua idade, tenho certeza de que vou superá-lo.”

Nathaniel não parecia incomodado. “Falaremos sobre isso assim que você me superar.”

Uma ideia de repente surgiu na mente de Jonathan. “Vamos fazer uma competição. Se você perder, vai se afastar de bom grado da minha mãe, combinado?”

Nathaniel fez uma pausa no que estava fazendo, e suas lindas sobrancelhas levantaram ligeiramente.

“E se eu ganhar?”

“Então, vou permitir que fique aqui.”

Nathaniel riu levemente. “Essa aposta que você está propondo é muito injusta para mim. Mesmo sem competir contra você, ainda posso ficar aqui.”

Jonathan não esperava que seu pai fosse tão perspicaz.

“O que você quer?”

Como ele é cego, não há como eu perder em uma competição de programação.

“Se eu ganhar, você terá que me chamar de papai.”

Jonathan ficou instantaneamente surpreso.

Como ele poderia chamá-lo de “papai”?

Enquanto hesitava, Nathaniel zombou: “O que está te impedindo? É só uma palavra, não é? Você tem tanto medo de perder?”

“Quem disse que tenho medo de perder? Vamos fazer isso, então”, disse Jonathan, com uma expressão de determinação.

A essa altura, Cecilia também havia terminado de arrumar seu quarto. Ao emergir, ela viu os dois sentados na sala, cada um absorto em mexer em seus próprios computadores.

Como eles de repente se tornaram tão amigáveis um com o outro?

“E-Edu, é hora de tomar um banho.” Ela quase chamou o nome errado.

A jovem já havia concordado com o que seu filho havia dito. Se Nathaniel entendeu mal, que assim seja. Afinal, Cecilia planejava sair assim que ele recuperasse a memória.

“Mamãe, espere um pouco, descanse primeiro”, disse Jonathan, com seus olhos nunca se desviando da tela do computador.

“Tudo bem.”

Desde que completou três anos, Jonathan estava tomando banho sozinho.