Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 678

Ao ouvir o comentário, os outros começaram a observar Nathaniel e as crianças. Eles se pareciam muito, especialmente os olhos, escuros e profundos, tão cativantes quanto pedras preciosas.

Algumas mulheres notaram a longa cicatriz no rosto de Cecilia e não puderam deixar de comentar: “O que aconteceu com o rosto dela? Essa é uma cicatriz muito grande. Por que não considera fazer uma cirurgia para removê-la?”

Cecilia optou por não apagar sua cicatriz porque queria um lembrete constante todas as manhãs. Quando olhasse para seu reflexo no espelho, não queria esquecer quem havia ferido Jonathan e marcado seu rosto. Estava determinada a lembrar-se disso, prometendo evitar que tais perigos acontecessem novamente. Além disso, esperava que a cicatriz a impulsionasse a ficar mais forte, para que, no futuro, nem ela nem seu filho fossem intimidantes novamente.

Niel estava sentado à cabeceira da mesa, com Felix ao seu lado, como de costume, comportando-se de forma arrogante. As crianças dos outros ramos da família rapidamente se afastavam quando o viam, receosas de ofendê-lo. Afinal, era o favorito de Niel.

“Esse é o Jonathan? Vocês realmente são idênticos.” Niel avistou o menino e acenou para ele se aproximar. “Venha aqui. Deixe-me dar uma boa olhada em você.”

Jonathan se manteve confiante, sem demonstrar medo. Ele se aproximou do velho com elegância. “Bisavô.”

Seu tom era muito mais calmo e maduro do que o de Eduardo, soando como o de um adulto.

“Bom menino. Vou apresentar você e seu irmão aos outros mais tarde”, disse Niel.

Tendo acabado de voltar para a família Rainsworth, os meninos não conheciam a maioria de seus parentes. Essa era uma oportunidade perfeita para que se familiarizassem com a família.

“Está certo.”

Na verdade, Jonathan já havia pesquisado esses parentes há algum tempo. Com apenas um olhar para qualquer pessoa presente, poderia identificá-los instantaneamente e saber a que negócios pertenciam.

No entanto, precisava esconder seu conhecimento, mantendo suas cartas escondidas. Com Nathaniel agora cego, sabia que esses parentes aparentemente gentis e amáveis poderiam estar escondendo segundas intenções.

Se estivessem tramando algo contra ele ou Eduardo, considerando sua tenra idade, sabia que não conseguiria se proteger adequadamente. Era mais inteligente fingir ser apenas uma criança comum por enquanto.

Felix não compartilhava das mesmas opiniões. Imediatamente sugeriu: “Bisavô, eu vou fazer isso.”

Niel sorriu com carinho. “Muito bem. Felix, você conhece todos esses tios?”

Todos riram instantaneamente.

Felix não pôde evitar de zombar: “Fiz as apresentações tão claras, e vocês só lembram de uma pessoa. Que inútil. Eu já teria lembrado da maioria até agora.”

Os outros também achavam que o menino era mais inteligente que os outros.

“Você é impressionante”, disse Jonathan, com calma.

Felix sorriu com desdém enquanto encarava os irmãos, murmurando com desprezo: “Pfft, que inúteis. Bastardos sempre serão bastardos...”

Essa última observação imediatamente enfureceu os dois garotos.

“O que você disse?”, exigiram.