Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 739

Os olhos de Elena ficaram friamente sérios: “A família Rainsworth não é uma família qualquer. Se ajoelhe diante de mim!”

Cecilia sentiu a garganta apertar, mas manteve sua postura.

“Não fiz nada de errado. Por que deveria me ajoelhar?”

“Você abandonou seu filho para correr atrás de homens e ainda tem a audácia de dizer que não fez nada de errado?”, Cassandra acrescentou, provocando ainda mais a situação.

Cecilia ficou sem palavras por um instante, mas logo a lançou um olhar gélido: “Está dizendo que uma mulher não pode ter amigos homens?”

“Não existe amizade pura entre homem e mulher”, Cassandra zombou.

Ao ver a situação se intensificar, Cecilia decidiu abandonar as formalidades:

“Pelo que sei. você troca de parceiros de dança frequentemente e eles não parecem exatamente respeitosos durante as danças. Isso não te torna mais vulgar do que eu?”

“É o meu trabalho. É diferente do que você está fazendo.”

“Então não existe amizade pura, mas existe trabalho puro agora?”, Cecilia retrucou.

Cassandra não esperava que Cecilia tivesse uma língua tão afiada e fosse tão irritante.

Felizmente, Elena ainda estava ao seu lado.

“Vamos! Se ajoelhe! Não quero ter que repetir.”

Naturalmente, Cecilia se recusou a se ajoelhar.

Elena permaneceu sentada no sofá e pegou o celular: “Entrem.”

Quando ela exigia que alguém se ajoelhasse, essa pessoa tinha que obedecer, ou ela usaria sua autoridade como sogra.

Logo depois, alguns seguranças uniformizados entraram na sala e se aproximaram de Cecilia. “Faça o que foi ordenado, por favor.”

Cassandra observava a cena com um prazer visível.

Cecilia se manteve firme, com o olhar calmo voltado para Elena: “Não vou me ajoelhar!”

Os seguranças se aproximaram, prontos para forçá-la a se ajoelhar.

Ela disse com calma: “Estou grávida do filho de Nathaniel. Tem certeza de que quer me forçar a me ajoelhar?”

Ao ouvirem que ela estava esperando um filho de Nathaniel, os seguranças hesitaram, recuando.

Por estar grávida, Elena apenas havia pedido que ela se ajoelhasse. Não esperava que ela fosse tão desafiadora.

“Ela tem razão. Está grávida. Se se ajoelhar e algo acontecer aos bebês, isso seria terrível”, Cassandra interferiu.

Ela acrescentou, com um tom malicioso: “Quando as empregadas lá em casa cometem um erro, meu pai as estapeia. Um tapa não afetaria os bebês e, com essa língua afiada, seria mais do que adequado.”

Sandro já havia sobrevivido a inúmeras situações de vida ou morte e enfrentar esses seguranças fracotes era como uma brincadeira de criança para ele.

“Obrigada.”

Cassandra observava a interação entre Cecilia e aquele homem frio e intenso, cheia de inveja.

Ela se lembrava dele. Ele tinha sido o responsável por resgatar Cecilia quando ela organizou seu sequestro. Se não fosse por ele, Cecilia já estaria em suas mãos há tempos.

Quem diria que ela teria a sorte de encontrar um guarda-costas tão habilidoso e leal?

Parece que, para eliminá-la, primeiro teria que se livrar de Sandro!

“Está se rebelando contra mim agora?”, A voz de Elena tirou Cassandra de seus pensamentos.

Ela se recompôs rapidamente: “O que pensa que está fazendo?”

“Não é óbvio? Estou me defendendo!”, Cecilia já havia perdido toda a paciência com as duas.

Mas Cassandra não desistiu: “Você deve um pedido de desculpas à mamãe.”

Assim que falou, uma voz fria e familiar ecoou pela sala:

“Cecilia...”