Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 742

Onde Nathaniel poderia ter ido, considerando que não podia enxergar?

Cecilia acionou todos os funcionários da mansão para procurar Nathaniel nas proximidades.

Alguns minutos depois, uma das empregadas finalmente o localizou e ligou para Cecilia, pedindo que ela fosse até lá: “O encontrei próximo da colina artificial, perto do lago.”

“Certo, obrigada.”

Após desligar, ela correu até o local. Lá estava ele, em pé sob uma grande árvore à beira do lago.

Aliviada, ela se aproximou com cautela e chamou: “Nathaniel!”

Sem saber se ele havia perdido a memória novamente, ela evitou chegar muito perto.

Embora o olhar do homem estivesse desfocado, seus olhos mantinham um certo brilho: “Qual o problema?”, ele a perguntou.

“Você... ainda se lembra de quem eu sou?”

“Fique tranquila, estou como estava ontem”, ele respondeu, dissipando sua preocupação.

Num instante, ela soltou um suspiro de alívio: “Graças a Deus! Mas o que está fazendo aqui parado?”

“Nada. Só estou tentando clarear a mente.”

Depois de responder, ele se dirigiu para o lado dela: “Onde está Marcelo?”

Olhando para o relógio, ela comentou: “Ele já deveria estar aqui.”

Marcelo havia dito que chegaria às oito da manhã.

“Vá descansar. Não precisa se preocupar comigo”, ele insistiu, sabendo por Marcelo que ela estava grávida e precisava evitar esforço excessivo.

Ele então seguiu para a sala de estar.

Ela o acompanhou, se certificando de que ele estava com Marcelo antes de ir despertar Eduardo para sua rotina matinal e café da manhã.

O menino saiu da cama, sonolento. Ao ouvir que Nathaniel aparentemente havia mudado de novo, correu para vê-lo assim que terminou de se arrumar:

“Oi, papai malvado!”

A voz carinhosa do garoto era uma alegria para todos, mas Nathaniel ainda não conseguia se adaptar.

“Tudo bem, eu te levo hoje”, ele disse.

“Mas...”, Marcelo tentou insistir, mas foi interrompido por Nathaniel: “Está tudo bem.”

Diante da situação, o assistente não teve outra escolha senão concordar.

Só então Eduardo tomou seu café da manhã sem protestar e avisou Cecilia: “Papai disse que vai me levar para a escola.”

“Ele disse isso?”

“Uhum! Ele disse que ser pai significa levar o filho à escola”, o menino respondeu com um sorriso.

Apesar de achar difícil de acreditar, Cecilia não se opôs: “Está bem, então. Se comporte, está bem?”, ela disse, acariciando a cabeça dele.

“Tá bom!”

Nathaniel já estava sentado no carro, o esperando.

Com um pulo, Eduardo foi até o carro e se acomodou ao lado do pai: “Minha professora e meus colegas queriam te conhecer faz tempo. Agora, finalmente vão te ver!”