Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 793

“Mãe, o que é isso?”, perguntou Cassandra, confusa.

“Cassandra, eu já não te disse para não mentir para mim?”, perguntou Quésia calmamente.

Antes das evidências aparecerem, Quésia havia escolhido acreditar em sua filha adotiva.

No entanto, naquele momento, ela estava cheia de dúvidas, questionando-se se havia criado Cassandra corretamente.

Vendo sua mãe tão séria, Cassandra começou a folhear os documentos à sua frente. Quando terminou, quase caiu no chão de choque.

“Mãe, isso tudo é...”

Antes que ela pudesse completar a palavra “falsos”, Quésia já a interrompera.

“Fale a verdade. Não me engane mais. Você sabe melhor do que ninguém quais são os meus métodos. Esses documentos, com um pouco de esforço, podem ser facilmente encontrados.”

Cassandra engoliu a mentira que estava prestes a contar. Com um baque, ajoelhou-se no chão.

“Mãe, me desculpe. Eu errei.”

Vendo-a admitir tão rapidamente, Quésia não pôde evitar sentir decepção.

“Você sabia desde o início que Paula era sua mãe biológica?”

Cassandra imediatamente balançou a cabeça. “Eu só descobri isso também este ano. Eu sei que você não gosta dela, então tive medo de que você ficasse chateada comigo se soubesse a verdade. Por isso mantive isso escondido.”

Ela mentiu novamente. Na verdade, sabia desde pequena que Paula era sua mãe biológica.

Paula a visitava frequentemente em segredo e revelou a verdade quando Cassandra era jovem o suficiente para entender.

Quésia realmente detestava Paula. Agora, ao saber que Cassandra era filha da pessoa que ela desprezava e que conspirou com Paula para esconder a verdade, era natural que se sentisse abalada.

Ela permaneceu em silêncio, e Cassandra não pôde evitar sentir medo.

“Mãe, me desculpe. Por favor, não fique brava comigo. Eu realmente tive medo de que você ficasse zangada. É por isso que não tive coragem de te contar. Repito, você é a única mãe que eu tenho. Não reconheço mais ninguém”, declarou Cassandra com sinceridade genuína.

Como mãe adotiva, Quésia não era totalmente altruísta.

“Nada em especial. Só vim ver se você estava acordada. A tia Elena não pediu para eu ficar de olho em você? Eu definitivamente preciso fazer o meu trabalho direitinho, certo?”, Jessica olhou para Cecilia com os olhos inocentes, bem abertos.

“Você poderia, por favor, bater antes de entrar da próxima vez?”, disse Cecilia.

Após ouvir isso, Jessica fez uma expressão indiferente. “Achei que não fosse uma estranha. Por isso não bati...”

“Você é claramente uma estranha!”

Interrompendo-a no meio da frase, Cecilia se afastou.

Depois de ouvir isso, Jessica permaneceu parada, um brilho frio passando por seus olhos.

Ao sair do quarto, ela olhou ao redor, incerta se Nathaniel ficaria ali ao retornar.

Ela sempre sentiu que havia algo de incomum em Cecilia, como se ela estivesse escondendo algo.

Quem sabe para qual cara aleatório ela estava ligando hoje?