Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 929

“Você tem um pacote, Sra. Rainsworth”, disse o segurança.

Cecilia se levantou e foi até a porta. Lá estava uma caixa de papel, com mais de um metro de comprimento.

“Tudo bem, obrigada.”

Ela estava um pouco curiosa, imaginando o que Paula poderia ter lhe enviado.

Ao ouvir sobre a chegada de um pacote, Eduardo também saiu de seu quarto e se juntou à mãe para abrir.

Quando abriram o pacote, mãe e filho ficaram surpresos.

Dentro da caixa havia brinquedos e itens tipicamente usados por meninas, todos claramente já tiveram dias melhores.

Cecilia reconheceu instantaneamente que eram itens de sua infância.

Anteriormente, Matheus e Paula haviam leiloado a residência dos Smith e a hipotecado para o tribunal. Mais tarde, ela foi comprada por Stella. Em seguida, Nathaniel a recomprou e a devolveu a Cecilia.

No entanto, ela nunca mais viu nada de sua infância depois de voltar a morar lá.

“Por que ela tinha essas coisas?”

Ela não achava que Paula teria guardado todos os seus pertences de infância.

A surpresa encheu os olhos grandes de Eduardo. “Mamãe, você usava tudo isso quando era pequena?”

Ele teve certeza depois de ver um diário com o nome de Cecilia.

A mulher assentiu com a cabeça. “Sim, a mamãe usava tudo isso quando estava na escola.”

Ela também pegou o diário amarelado e abriu a primeira página. Era da época em que ela tinha acabado de voltar para a Mansão Rainsworth em Tudela.

Nela estava escrito: “22 de agosto, ensolarado. Finalmente conheci a mamãe e o papai. Eu também tenho uma mamãe e um papai. Estou muito feliz, muito feliz.”

Abaixo do registro do diário havia um grande rosto sorridente.

Cecilia folheou a página seguinte.

“Por quê?” Cecilia cerrou os punhos. “Por que você mandou essas coisas de volta para mim e onde você as conseguiu?”

Ao ser questionada, Paula só conseguiu explicar a origem dos itens.

“Seu pai havia guardado todos esses itens em um cofre de segurança. Achei que você certamente gostaria deles, então fui em frente e os tirei de lá.”

Só então tudo começou a fazer sentido. De fato, como Paula poderia ter guardado aqueles itens?

Como era de se esperar, foi o pai dela que os guardou.

“Você os mandou para cá só porque achou que eu gostaria? Você não tinha outras intenções?”, Cecilia perguntou novamente.

Paula estava bem ciente de todas as vezes que a havia prejudicado.

Também era compreensível que essa mulher não confiasse nela.

“Não tenho outros motivos. Só queria devolver os pertences de vocês. Você não precisa pensar demais. Para mim, essas coisas não passam de um monte de lixo.”