Dessa vez eu escolho a vingança! romance Capítulo 338

Flávia parecia já estar acostumada com o fato de ser lembrada por alguém.

Com sua personalidade, ela havia desagradado a muitos, e provavelmente frequentemente era alvo de críticas pelas costas.

Quanto a isso, ela tinha plena consciência.

No entanto, isso não importava para ela. Enquanto caminhava, fez uma ligação para Samuel, em Cidade Z.

"Você já resolveu o registro da empresa farmacêutica que pedi?"

Samuel respondeu: "Já está tudo pronto. Por quê, você vai vender medicamentos?"

Flávia assentiu: "Sim. E também vender patentes. Se alguém vai lucrar, que seja eu."

Samuel entendeu imediatamente: "Compreendi, deixe isso comigo. Você só precisa fornecer a tecnologia, não se preocupe com o resto."

Flávia sorriu de leve: "Bom."

Ter alguém que resolve tudo e entende de negócios era realmente um alívio.

Na verdade, ela já vinha pensando nisso há algum tempo.

O modelo de negócios da OAM era similar.

A OAM desenvolvia medicamentos que poderiam ser produzidos em massa, embora sua eficácia não se comparasse aos medicamentos fabricados pela própria OAM.

Era como comparar produtos comuns com produtos de alta qualidade.

Mesmo os produtos comuns superavam o que a indústria médica atual conseguia oferecer.

Assim, a OAM vendia algumas patentes e também possuía sua própria empresa farmacêutica.

Embora as patentes fossem vendidas, se alguém quisesse o medicamento mais eficaz, teria que procurar a empresa farmacêutica da própria OAM.

No entanto, os melhores dos melhores, como aqueles que Flávia vendia no mercado negro, não estavam à venda pela empresa.

Esses medicamentos só atingiam tal eficácia quando preparados pelo próprio farmacêutico.

As patentes eram valiosas.

Por isso, a OAM conseguia se sustentar apenas vendendo algumas patentes menos importantes.

E esse dinheiro era investido em hospitais e outras indústrias.

Essa era a razão pela qual ela nunca havia passado por dificuldades financeiras em sua vida passada.

Apesar de ser uma organização antiga, a OAM acompanhava os tempos.

Embora fossem seus empregados, ela não queria vê-los como robôs.

Joe sorriu ligeiramente: "Está bem."

Esse sorriso parecia diferente dos anteriores.

Depois de algumas instruções, Flávia começou a preparar os medicamentos que seriam coletados no dia seguinte.

Enquanto Flávia se afastava, algo diferente brilhou nos olhos de Joe.

Era completamente diferente de qualquer outro empregador que ele já servira...

Família Lima.

"Qual é o seu problema com essa tal de Flávia?" Senhor Lima perguntou friamente: "Por que está procurando encrenca com ela?"

Glória franziu a testa: "Eu não estou procurando encrenca com ela. Foi ela que me provocou. Você não sabe o quanto ela me insultou..."

Senhor Lima respirou fundo: "Não me importa qual é o problema entre vocês. Não quero que a provoque novamente!"

Glória, confusa, perguntou: "Por quê? Ela é apenas uma filha adotiva da Família Jesus. Pai, por que temer ela? Você sabe que ela me bateu, não sabe? Ela, uma simples adotada da Família Jesus, ousou me agredir!"

Ela originalmente pretendia voltar para desabafar, mas quando mencionou Flávia, a atitude de seu pai foi completamente diferente do que ela esperava.