Dessa vez eu escolho a vingança! romance Capítulo 393

Flávia ficou um momento perplexa. "Ficar na sua casa? Não seria muito conveniente, não é?"

Ricardo riu e respondeu: "Não há inconveniente algum. O que você precisar, posso providenciar hoje mesmo. Além disso, facilita para você observar o estado de saúde da Valéria, evitando o incômodo de ir e vir. O que acha?"

Vendo que Flávia estava ponderando, ele perguntou, um tanto hesitante, "Você está preocupada que o Jeremias saiba, não é?"

"Se você estiver preocupada com isso, eu posso ligar para ele e explicar a situação."

O tom dele era gentil, quase como se estivesse disposto a ceder.

Isso acabou deixando Flávia um pouco envergonhada.

Ricardo e Jeremias já tinham uma relação complicada.

Fazer Ricardo ligar para Jeremias por causa disso seria pedir demais.

Flávia sempre se deixou levar pela gentileza, mais do que pela imposição.

Além disso, o tratamento de Valéria não tinha a ver com Jeremias.

"Por que ligar para ele?" Ela franziu a testa.

Ricardo esboçou um sorriso. "Então você concorda?"

Flávia hesitava em ficar na casa de outra pessoa, mas Ricardo já tinha deixado claro sua disposição em ajudar, e recusar seria indelicado.

"Está bem, posso ficar aqui por dois dias." Ela disse. "Mas minhas coisas..."

Ricardo sorriu, "Se precisar de algo importante, mando alguém buscar. Quanto ao resto, não se preocupe, estará aqui em breve."

Flávia assentiu.

Na verdade, ela não tinha muita coisa. Ao vir, já havia trazido sua caixa de remédios.

Só precisava que Ricardo buscasse algumas ervas para ela.

"Está bem." Ela concordou.

Então, olhou para Valéria ao lado.

Embora muitas partes do corpo de Valéria estivessem em estado de decomposição, parecia que isso não a afetava muito.

"Valéria, você sente dor?" Ela perguntou suavemente.

Valéria estava olhando fixamente para ela, com curiosidade nos olhos.

"Às vezes dói." Respondeu obedientemente.

Ricardo se aproximou. "Desde que ela ficou doente, além de mim, ela não se aproxima de mais ninguém. Valéria gosta muito de você."

Valéria levantou o rosto, cheio de curiosidade, seus olhos brilhando de admiração por Flávia.

Ela sorriu e disse: "Você é bonita, irmã."

Embora fosse uma adolescente de treze ou quatorze anos, sua mente ainda estava presa na infância, com cerca de três anos.

Falava com a inocência de uma criança.

Mas suas palavras eram sinceras, expressando o que realmente sentia.

Flávia acariciou sua cabeça e sorriu: "Você também é muito bonita."

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar