Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 115

Esta questão já estava na minha mente.

Sebastião Laureano olhou para mim de cima, entre um sorriso e um olhar sério.

"Ela é muito importante para você, uma altura que você jamais alcançará em toda a sua vida. Aprenda mais com ela, evite fazer papel de ridículo aqui."

Eu: "……"

Eu ri, "Você venceu."

Homem desgraçado, tomara que ele nunca descubra que eu sou a Senhora Borboleta que ele está procurando!

Jerônimo Souza estava ao meu lado, fazendo comentários sarcásticos, claramente achando graça da situação, "Bastião, você devia falar menos, senão a cunhada vai embora irritada. Você vai chorar sem ter onde chorar, vai se arrepender."

Sebastião Laureano esboçou um sorriso frio, "Impossível."

Impossível chorar, impossível se arrepender.

Eu podia ouvir a confiança e a certeza em sua voz.

Sem mim, Sebastião Laureano não teria nenhuma perda, e nada o afetaria nem um pouco. No máximo, seria como matar um mosquito que pousou na sua perna, até seria melhor, pelo menos, não teria mais quem sugasse seu sangue...

Na minha vida passada, talvez eu ficasse triste com isso, saber que ele não tinha nenhum sentimento por mim. Agora, meu coração está tranquilo, até acho graça.

Sebastião Laureano parecia querer dizer algo mais, mas não conseguiu evitar e espirrou duas vezes. Eu não pude evitar olhar para ele, girando a caneta entre os dedos.

Pensei que ele estava bem, pelo jeito estava ainda doente.

Sebastião Laureano me lançou um olhar frio e soltou, "Amanhã às nove da manhã, venha à mansão me buscar."

Não me preocupo com mais nada, os negócios da empresa podem ser gerenciados mesmo estando no exterior. O que realmente me preocupa é meu tio, não consigo parar de pensar nele.

Nesse momento, a voz profunda de Jerônimo Souza veio de cima, "Cunhada, vou transferir Jorge Marques para outro lugar. Desde o começo, achei estranho vocês dois compartilharem o mesmo escritório. Bastião, assim que souber, com certeza ficará com ciúmes. Você viu como ele estava irritado hoje, com cada palavra sendo uma provocação. Ele ainda virá à empresa, vamos evitar brigas como a de hoje, é constrangedor para mim e para Jorge Marques."

Eu estava prestes a argumentar. Primeiro, quem sabe o motivo da irritação de Sebastião Laureano hoje, mas com certeza não era ciúmes. No máximo, ele poderia pensar que eu estava tentando fazê-lo parecer um tolo novamente, e isso o irritou. Segundo, por que eu deveria ceder só porque ele está chateado? Fui eu quem foi provocada primeiro.

No entanto, a última frase de Jerônimo Souza me pegou de surpresa. Eu tinha plena consciência de que meu relacionamento futuro com Jorge Marques poderia terminar de forma dolorosa. Por isso, nos últimos dias, eu o tratei mais como um aprendiz.

Acredito que, se é para perder a companheira, pelo menos a habilidade de se sustentar deve permanecer. Afinal, eu também sou parte deste quadrilátero amoroso e, ao ver este adorável "cachorrinho" caminhando para um desfecho trágico, é inevitável sentir compaixão.

Mas então percebi que, na verdade, nunca tinha perguntado a opinião de Jorge Marques, nunca perguntei se ele realmente queria isso.

Apertei os lábios, pensativa. "Entendi. Se Jorge Marques achar difícil, pode se mudar. Se ele quiser continuar dividindo o escritório comigo, na próxima vez que encontrarmos Sebastião Laureano, prometo me comportar, contanto que ele não me provoque."