Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 159

Ele esticou a mão para mexer nos botões da camisa, desabotoou dois, como se só assim conseguisse respirar melhor, sem se sentir tão sufocado.

Eu, por outro lado, fiquei paralisada, com a mente em branco, saltando de súbito, "Sebastião Laureano! Qual o sentido de rasgar o acordo de divórcio? Não me diga que você mudou de ideia sobre a separação?"

Finalmente ele olhou para mim, seus olhos escuros turbilhando com uma raiva contida, e falou com uma voz baixa e fria.

"Sim."

Ao ouvir isso, senti o sangue subir à cabeça, dominada pela raiva, me inclinei para agarrar a gola de sua camisa, mordendo os dentes de ódio.

"Por quê? Você não disse que, uma vez concluída a nossa parceria, nos divorciaríamos ao voltar para casa?"

Sebastião Laureano deixou que eu segurasse sua gola, seus olhos frios e profundos me observando.

"O divórcio viria depois da conclusão da parceria. Agora que a parceria acabou, como podemos nos divorciar?"

"Isso não tem nada a ver comigo!" exclamei, com os olhos ardendo de raiva, agarrando sua gola ainda mais forte, completamente exasperada. "Foi você quem decidiu gastar uma fortuna para cancelar a parceria por causa de Clara Céu Soares. Eu já cumpri minha parte, e os contratos foram assinados. Como isso não conta como parceria concluída?"

"Sebastião Laureano, não seja tão baixo. Seja homem! Eu ainda tenho a versão digital; imprima agora e assine, para que possamos nos divorciar logo!"

Eu tentei me controlar enquanto procurava meu celular, mas então senti uma dor aguda no braço, e sua voz fria cortou o ar, "Eu disse, não vamos nos divorciar."

Eu apenas hesitei por um segundo antes de ficar furiosa novamente, levantando a mão para lhe dar um tapa.

A face de Sebastião Laureano virou ligeiramente, e ele olhou para mim com sarcasmo, "Está tão irritada porque atrapalhei seus planos com Hector Rocha? Bem, eu não vou facilitar. Tente me bater de novo, se puder."

Antes mesmo que ele terminasse de falar, o som de um tapa ecoou novamente.

Eu estava fora de mim, "Sebastião Laureano, você é um completo idiota, um vilão mesquinho. Você não tem o direito nem de mencionar Hector Rocha, não está nem aos seus pés!"

"A pessoa que se apaixonou por você realmente não estava enxergando direito. Como alguém que muda de ideia tão facilmente e age de forma tão desprezível como você, deveria simplesmente desaparecer da face da Terra!"

E quanto mais eu lutava, mais feroz se tornava seu beijo, dominando, explorando além dos meus lábios, descendo até meu queixo, meu pescoço, minha clavícula, indo cada vez mais abaixo.

Até que as lágrimas começaram a cair, tocando-o, fazendo-o estremecer e, por um momento, trazer sua consciência de volta, afrouxando seu aperto, mas ainda me mantendo presa.

Ele observou as lágrimas rolando pelo meu rosto, com uma expressão sombria, os lábios apertados em uma linha fina, inundado por uma sensação de derrota, suas mãos tremendo de raiva.

"Rosângela Damasceno, pare de chorar!"

"Como eu não posso chorar? Eu vou chorar!" Eu estava chorando de raiva, uma inundação de injustiça preenchendo meu peito. Levantei a mão e dei-lhe outro tapa.

Ele não desviou, recebendo o impacto diretamente, seu belo rosto marcado por várias bofetadas, ficando visivelmente avermelhado, as marcas das mãos bem evidentes.

Lágrimas corriam pelo meu rosto enquanto eu acusava, "Sebastião Laureano, o que te dá o direito de me tratar assim? O que eu te devo afinal? Você nem me ama e ainda sai por aí ostentando outras. Você prometeu que íamos nos divorciar, mas aí você volta atrás, me beija desse jeito, como se nada tivesse acontecido. Você é um monstro vestido de seda, me deixar em paz seria pedir demais? Eu não quero e não suporto mais estar amarrada a você, você me irrita, eu te detesto profundamente!"

Contando com a vida passada, eu amei ele por sete anos, especialmente na vida anterior, eu quase me esvaziei por ele, na vida anterior eu magoei muitas pessoas, mas nunca fiz nada de errado com Sebastião Laureano.