Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 182

Condomínio Rio Abundante?

De repente, comecei a rir. Condomínio Rio Abundante é uma área para os ricos, justamente onde Sebastião Laureano mora. Meu bolso está mais limpo que meu rosto, nem se fale em Condomínio Rio Abundante, até uma casa na favela eu não consigo comprar.

Será que eu bebi demais? Como recebi esse tipo de ligação? Ou será um golpe telefônico tentando me enganar?

"Você ligou para a pessoa errada. Eu não comprei uma casa, muito menos uma mansão. Se não tem mais nada, pode desligar."

A pessoa do outro lado falou apressadamente: "Não desliga ainda, Srta. Damasceno. Se você puder vir até ao Rio Abundante e fazer um procedimento conosco, depois podemos te levar para ver a casa. Se não gostar, podemos trocar. Afinal, o Sr. Augusto Lacerda já pagou tudo, podemos acertar os detalhes depois."

Nossa!

Até o nome do meu tio eles sabem!

Já estava irritada, e ouvir isso me irritou ainda mais. Uma mansão no Condomínio Rio Abundante não sai por menos de dez milhão, e meu tio é mais pobre que eu, como ele poderia ter comprado uma mansão à vista e ainda me deixar escolher?

Esses golpistas não têm coração, escolhendo pessoas pobres para enganar.

"Vocês são muito insistentes. Quem vendeu minha informação para vocês, o hospital? O cemitério? Não sejam ridículos. Se inventassem um emprego de dez mil por mês eu até escutaria, mas uma mansão sendo minha? Só alguém que não está pensando direito acreditaria."

"Querem que eu vá sozinha fazer o procedimento para depois me darem uma injeção e me mandarem para o norte? Ha, desde pequena, a única coisa em que não fui enganada foi casamento. Enganem outro."

"Não é isso, Srta. Rosângela Damasceno, o que eu estou dizendo é..." A pessoa ainda queria falar, mas eu desliguei na cara e bloqueei.

Talvez por estar um pouco bêbada, apertei a tela do celular várias vezes até conseguir bloquear.

"Humph, tinha que me incomodar justamente agora."

O homem que me segurava baixou a cabeça para me olhar, sua voz fria como gelo, "O que você disse? Rosângela Damasceno, veja bem quem eu sou."

"Claro que é meu Hector Rocha, como eu poderia me enganar?" Minha cabeça girava, mas, como se estivesse eufórica, comecei a rir e cantar animadamente.

Eu estava completamente desafinada, cantando alto, as palavras todas misturadas, mas sob o efeito do álcool, estava excepcionalmente animada, rindo feito uma tola.

"Hector Rocha, estou cantando bem, não estou? Sendo seu fã, não é mais do que suficiente?"

O braço ao meu redor de repente apertou, a voz fria do homem caiu sobre mim, "Cala a boca."

Fiz bico, batendo nele sem força, "Não seja rude, se não gosta dessa música, tenho outras, eu, eu vou cantar para você."

O homem que me segurava: "..."