Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 201

Leila Lacerda ficou pálida e depois azulada, como se todas as cores do arco-íris tivessem passado por seu rosto de uma só vez, forçando as lágrimas a saírem, enquanto Sebastião Laureano não mostrava a menor compaixão.

"Não vai embora? Quer ouvir mais algumas verdades?"

Imediatamente, Leila Lacerda não aguentou mais, com lágrimas nos olhos, lançou-me um olhar furioso e correu para chorar nos braços da mãe.

Sebastião Laureano, friamente, virou-se para mim, "Quanto Hector Rocha pagou por você, e por que foi procurá-lo de novo e não a mim?"

De novo?

Eu sabia que tinha algo a ver com Hector Rocha, essa era a razão pela qual ele não poupou Leila Lacerda.

Ah, homens, sempre com esse inexplicável desejo de posse.

Com um tom frio, retruquei, "Aconteceu de ele estar lá no momento, ele se ofereceu para pagar, e por que eu te procuraria? Ex-marido futuro."

"Está tão sem dinheiro que quer se divorciar de mim? Acha que vai conseguir sobreviver sem mim?", ele pareceu ainda mais irritado, zombando, "Quanto?"

Fiquei em silêncio por um momento, apertei os olhos e, decidida, estendi cinco dedos, "Cinco mil."

Vacilei entre dizer a verdade e aumentar o preço, mas escolhi aumentar em dez vezes. Sebastião Laureano tem dinheiro de sobra, e eu estou precisando, então não preciso me sentir culpada por tirar dinheiro do meu quase ex-marido.

"Cinco mil?" Sebastião Laureano ficou chocado, e depois deu uma risada sarcástica, "Rosângela Damasceno, você não consegue pagar nem cinco mil? O que Jerônimo Souza está fazendo, não te dá um salário de três mil?"

Inchei as bochechas, quase soltando um xingamento, mas me contive.

Parecia que ele estava disposto a me ajudar a pagar a dívida, melhor não exagerar nas reclamações.

Para minha surpresa, Sebastião Laureano transferiu diretamente vinte mil para minha conta. Fiquei chocada, mas aceitei sem hesitação, embora começasse a me arrepender secretamente.

Droga, pedi pouco.

Deveria ter dito que Hector Rocha pagou um milhão por mim. Com o temperamento de Sebastião Laureano, ele certamente pagaria um milhão de volta a Hector Rocha, e assim mesmo me desfazendo de tudo, sairia no lucro.

Ele ainda parecia descontente, com o rosto sombrio, a voz baixa e fria, como se estivesse contendo uma tempestade.

Eu o olhava com surpresa enquanto ele bebia copo após copo, observando em silêncio, sem interferir.

Meu pai ficou preocupado, apressando-se em aconselhar: "Presidente Laureano, já chega, se continuar bebendo vai ficar bêbado. Rosângela, não vai aconselhá-lo?"

Mordiscando uma asa de frango, respondi de forma displicente: "Se ele quer beber, que beba. Ele é adulto, não tem o direito de decidir?"

Meu pai ficou surpreso, "Antes não era você quem mais insistia nisso?"

Tomei mais um gole da bebida, "O que passou, passou. Agora é outra história. Quem vive sempre no passado?"

Sebastião Laureano teve um olhar um pouco mais sombrio, e seu rosto bonito endureceu.

Meu pai franziu a testa, mas Juliana Lacerda riu, "Cunhado, hoje é um dia de alegria. O Presidente Laureano ficar feliz e beber mais um pouco é um favor a você. Não há necessidade de dissuadi-lo, deixe que beba. Se ficar bêbado, não precisa voltar para a mansão esta noite, pode dormir aqui em casa."

Meu pai entendeu o ponto, com um sorriso largo, "É verdade, então vamos beber."