Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 269

Sebastião Laureano subitamente ficou frio e duro, as palavras saíram de sua garganta de forma ameaçadora.

"Você veio por causa do Hector Rocha?"

Eu encarava o rosto impressionantemente belo dele, tremendo de frio, com os dedos gelados.

"Só me restam dez minutos para dar uma resposta, eu te imploro, você pode me ajudar?"

"Essa humilhação não combina contigo," Sebastião Laureano retirou sua mão, um brilho de desdém surgiu em seus olhos, enquanto um sorriso frio se formava em seus lábios, "Em circunstâncias similares, ontem à noite no hospital, você se mostrou calma e despreocupada, não dando importância à situação. Por que agora, quando se trata do Hector Rocha, você parece tão desesperada e perdida?"

Sebastião Laureano era arrogante e orgulhoso, às vezes tão meticuloso que eu não conseguia entender. Na vida passada, ele queria que eu o colocasse em um pedestal a todo momento, como se fosse um ancestral venerado, mesmo após sua morte, a primeira homenagem deveria ser dele.

Na vida passada, eu cedi a ele, mas nesta vida, eu resisti a ele em todos os sentidos. Ontem à noite, ele acabou de testemunhar minha indiferença, e hoje Hector Rocha enfrenta uma crise. Eu estava genuinamente preocupada e não podia fingir indiferença. Ele deve estar descontente com o contraste.

Independentemente de sua zombaria, eu insisti, com os lábios tremendo: "Podemos deixar nossas questões pessoais de lado por enquanto? Faça sua exigência. Se for dinheiro, eu farei o possível para conseguir para você. Podemos ajudá-lo a superar este momento difícil?"

O rosto bonito de Sebastião Laureano se cobriu de uma frieza ainda maior, a zombaria em seu olhar se intensificou. Ele me encarou, "Nos meus negócios, começo com bilhões. Quanto você pode me oferecer?"

De repente, me senti sufocada. Eu pensei que Sebastião Laureano, no máximo, pediria dez milhões, o que já seria devastador para mim. Não esperava que ele fosse tão audacioso a ponto de pedir bilhões.

Eu não podia deixá-lo ir. A esperança de Hector Rocha caminhar novamente ou passar o resto da vida em uma cadeira de rodas estava nas mãos dele. Eu admito que estava sendo extremamente egoísta, mas não podia destruir Hector Rocha novamente.

Agarrei firmemente seus braços, não desviando o olhar, "Quanto dinheiro você quer, um bilhão, dois bilhões? Posso ficar devendo por enquanto. Depois da cirurgia dele, eu lhe pagarei cada centavo, sem faltar nada!"

Eu pensei que a menção de dinheiro o faria reconsiderar, mas parecia ter acertado em cheio em um ponto sensível.

Ele riu de raiva, "Rosângela Damasceno, você contou cada centavo até para o dinheiro que gastou para me fazer canja, mas está disposta a se endividar em bilhões por ele? Se você o ama tanto, nunca deveria ter se casado comigo. Você deveria estar com ele, sempre ao lado dele. Assim, esse inútil não teria se acidentado tentando te salvar. Agora, você não estaria aqui me perturbando. Digo pela última vez, solte-me."

Olhei para o relógio. Apenas sete minutos restavam, e o destino de Hector Rocha estaria selado.