Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 284

Eu desisti da carreira que amava por ele, satisfeita em me tornar sua Sra. Laureano. Quatro anos inteiros, mais de mil e quinhentos dias dedicando todo meu amor a ele.

Sofri e chorei, mas nunca parei de amá-lo.

Sebastião Laureano parecia surpreso, sob seus cabelos pretos curtos, seu rosto bonito mostrava confusão. "Rosângela Damasceno, você está estranha esta noite."

Cobri seus lábios com a mão, olhando diretamente em seus olhos. Ter um rosto de raposa tinha suas vantagens, especialmente quando queria seduzir com olhares encantadores.

Puxei sua gravata com meus dedos delicados, brincando levemente com ela.

"Tião, podemos ter um filho? Estamos casados há tanto tempo, e minha mãe sempre nos pressiona. Eu também adoro crianças. Podemos ter um filho?"

Meu avô sempre disse que ter um filho faria com que Sebastião Laureano me desse mais valor.

Sebastião Laureano sempre foi um homem de responsabilidade, como nos últimos quatro anos. Mesmo que ele não me amasse, e fosse frio comigo, ele sempre voltava para casa normalmente depois de viagens de trabalho ou algumas horas extras, sem nunca se envolver em vida noturna de festas e bebidas.

Ele também me comprava presentes, e exceto pelo primeiro ano, ele sempre celebrava nosso aniversário de casamento comigo.

Não queria que nosso casamento terminasse assim, também queria lutar por algo.

O olhar de Sebastião Laureano mudou, seus lábios finos esboçaram um sorriso. Ele segurou minha mão, me prendeu contra a porta com seu corpo, e me beijou intensamente com uma voz rouca.

"Rosângela Damasceno, você não tem vergonha? Não te satisfiz ontem à noite?"

Não queria responder, tentando beijá-lo novamente, mas ele segurava minha cintura firmemente, com um olhar frio escondido, "Você pode ter o que quiser, inclusive um filho, mas não pode mais fugir de casa, entende?"

Hesitei, mas concordei feliz, "Sim."

Ele me beijou novamente, com mais paixão, e dessa vez foi incrivelmente satisfatório.

Meu coração começou a se curar, como se nada tivesse acontecido.

Enquanto a tempestade rugia lá fora, dentro de casa reinava a tranquilidade. Ele se aproximou com remédio e um copo d'água, com uma voz suave, "Tome o remédio, e depois um doce."

"Ok." Respondi, e foi nesse momento que o celular dele vibrou. Olhei por reflexo.

Talvez a tela do seu celular fosse grande demais, mas vi o nome Clara Céu Soares imediatamente. Tudo que sabia antes vinha de outras pessoas, mas naquele momento, pela primeira vez, percebi completamente que havia realmente outra mulher.

Sebastião Laureano pegou imediatamente o celular, deu-me uma olhada rápida e disse, "Comece sem mim, vou atender uma ligação."

Minha face pálida, não pude evitar uma tosse violenta, abaixei a cabeça para tomar o remédio e depois coloquei um doce na boca.

Não demorou muito para ele voltar, trazendo um sobretudo nas mãos. Depois de ver que eu havia tomado o remédio, ele me aconselhou: "Se você não está se sentindo bem, é melhor descansar cedo."

Encostei-me à cabeceira da cama, meus dedos lentamente se encolhendo, olhando para ele, perguntei, "Você vai sair?"