Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 297

Sebastião Laureano, com seu rosto atraente, estava visivelmente irritado. "Fique quieto."

"Claro, Presidente Laureano," o Secretário Carlos se conteve um pouco, mas não conseguiu resistir a perguntar cautelosamente: "Presidente Laureano, é verdade que o senhor se separou da sua esposa?"

Um lampejo sombrio passou pelos olhos de Sebastião Laureano, e um vislumbre de irritação apareceu em seu rosto.

"Se ela não fizer um escândalo, não ficará satisfeita."

Secretário Carlos suspirou, "Presidente Laureano, falando sinceramente, isso parece não ser muito sábio. Veja quantos jovens estão ao redor da sua esposa."

"Hector Rocha é mais jovem que o senhor, conheceu sua esposa antes e tem uma relação mais próxima com ela. Amigos de infância com uma profunda lealdade e gratidão, um telefonema dele pode mudar a atitude dela e fazer com que ela fale de maneira gentil. Ele já é difícil de lidar..."

Antes que pudesse terminar, Secretário Carlos viu o olhar frio e penetrante de Sebastião Laureano pelo retrovisor e rapidamente mudou de assunto.

"Apesar de Hector Rocha ser forte, sua esposa parece interessada em outros jovens ricos e poderosos, não se preocupe, todos estão no mesmo barco."

Sebastião Laureano soltou uma risada fria, "Secretário Carlos, você não quer mais o seu bônus de fim de ano, é isso?"

Secretário Carlos ficou visivelmente desconfortável, "Presidente Laureano, eu estava apenas falando bobagens. Afinal, o senhor foi casado com ela, é o ex-marido, e tem uma ligação emocional intensa com ela. O senhor é especial. Mesmo que ela tenha muitos pretendentes, como amigos de infância, jovens atraentes do escritório, ricos playboys, isso não é problema. O senhor é um magnata do mundo dos negócios, com beleza e habilidade. As mulheres interessadas no senhor são mais que as voltas que o planeta Terra dá. Se quiser reconquistá-la, tem mais chances que qualquer um. A reconciliação também é muito possível."

Sebastião Laureano não respondeu, apenas fechou os olhos, tentando ignorar a dor de cabeça inexplicável e disse friamente: "Cale-se e dirija."

Secretário Carlos finalmente se calou, "Sim, Presidente Laureano."

Enquanto isso, eu e Júlio ainda estávamos no caminho, e ele não parava de sorrir, estendendo a mão para pegar um monte de lanches na gaveta para mim.

"Quer?"

O carro estava tão rápido que eu tinha medo de vomitar, então rapidamente neguei, mantendo um olhar vigilante na frente do carro.

Fiquei surpresa, não esperava que ele soubesse tanto sobre mim, parecia que ele me conhecia profundamente.

Com hesitação, perguntei: “Você... você é filho do meu tio?”

Se ele fosse da minha idade, isso significaria que meu tio teria sido muito jovem... Meu tio não parecia ser do tipo que fazia coisas sem pensar, mas eu só tinha uma boa relação com ele.

Juliana Lacerda, embora fosse minha tia por parte de mãe, tinha apenas uma filha, que era minha meia-irmã... Este primo não parecia se encaixar de jeito nenhum.

Júlio Lacerda de repente começou a rir tanto que quase deixou cair seu pirulito, “Irmã, você está brincando? Nosso tio só é quinze anos mais velho que nós. Se eu fosse filho dele, nosso avô o teria matado. Eu sou filho do seu.... você deveria chamar de segundo tio.”

Fiquei confusa, “Segundo tio? Você é parente por parte de minha mãe?”

Quando era criança, minha mãe não gostava de me levar para casa dos meus avós maternos, o que fez com que eu não reconhecesse todos lá. Conforme cresci, nos visitávamos ainda menos, uma vez a cada três anos já era uma raridade. Cada visita era sempre apressada, minha mãe me levava, entregávamos os presentes, conversávamos rapidamente e então minha mãe me apressava para voltarmos para casa, para que ela pudesse cozinhar para meu pai.