Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 343

As pessoas começaram a cochichar entre si no instante em que o lance foi feito. Aquele broche não valia três milhões, mas a Sra. Laureano sempre elevava o preço depois de eu fazer minha oferta. Agora, estava claro para todos que a Sra. Laureano estava simplesmente tentando me provocar.

Um sorriso frio surgiu no rosto delicado e pálido de Júlio Lacerda, a juventude e o vigor estavam plenamente representados nele.

"Então, ela realmente quer competir comigo, a velha bruxa. Vou fazer ela se arrepender de ter me provocado..."

Segurei sua mão, mantendo meu olhar fixo no rosto orgulhoso da Sra. Laureano, e disse calmamente, "Deixa essa comigo."

Levantei a placa, "4 milhões."

Alguém exclamou, "Nossa, o preço inicial desse broche era apenas de 100 mil, no máximo chegaria a 500 mil. E agora subiu para 4 milhões!"

"Ok, o quarto três deu 4 milhões. Alguém dá mais?" Mal o leiloeiro terminou de falar, a Sra. Laureano rapidamente levantou sua placa, declarando: "5 milhões."

Ela conversava com uma dama da alta sociedade, sempre com um olhar desafiador e orgulhoso dirigido a mim, esperando que eu aumentasse o lance. Mas eu não levantei mais minha placa.

Júlio Lacerda, confuso, esticou o pescoço para me olhar, "Irmã, você não vai aumentar a oferta?"

Balancei a cabeça, um sorriso sutil nos lábios, "Não é nada de especial. Deixa pra elas, elas têm dinheiro para gastar à toa, a gente deve ajudar."

Os olhos de Júlio Lacerda se arquearam, ele sorriu maliciosamente.

"Entendi!"

O leiloeiro começou a bater o martelo, "Quarto seis ofereceu 5 milhões. Alguém dá mais?"

O rosto da Sra. Laureano, sob a maquiagem caprichada, franziu ligeiramente, ela me lançou um sorriso frio e desdenhoso, mas permaneci impassível até que o leiloeiro, radiante, finalizou a venda, voltando-se para a Sra. Laureano.

"Parabéns ao quarto seis, o broche de jade será entregue ao seu quarto em breve."

A expressão da Sra. Laureano ficou um pouco rígida, falando algo com a dama, mantendo certa distância. Não consegui ouvir claramente, mas pelo movimento dos lábios, pareciam estar dizendo que tinham perdido muito, que aquela "pequena insolente" não caiu na armadilha.

Com um sorriso, aplaudi para a Sra. Laureano, dando-lhe também um polegar para cima, elogiando-a sem palavras.

Júlio Lacerda fez o mesmo, nós dois, em uníssono, parabenizamos a Sra. Laureano.

Ela estava tão irritada que quase se levantou, mas a dama a segurou firmemente, fazendo-a agarrar-se ao braço da cadeira, contendo sua fúria.

No leilão seguinte, também fiz um lance. A Sra. Laureano, como antes, competiu comigo até o fim. Gentilmente, deixei-a alcançar o ápice do preço antes de parar, e ela novamente conquistou a peça por nove milhões.

Depois de gastar um total de quatorze milhões, a Sra. Laureano não conseguiu mais se manter calma. Sua expressão tornou-se sombria ao extremo, ela me lançou um olhar enraivecido, como se quisesse me devorar, e saiu batendo a porta, com a dama da alta sociedade confusa e hesitante a seguir.

Júlio Lacerda riu descontroladamente, aplaudindo, "Irmã, você viu a cara daquela velha bruxa? Estava tão escura quanto o fundo de uma panela. Ela também é engraçada, sempre insiste em competir com você, e sempre acaba em desvantagem."

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