Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 346

Eu e Júlio Lacerda ficamos pasmos.

Somente o Secretário Carlos permaneceu calmo e sereno durante todo o tempo.

"Reatar o casamento, você está louco?" Eu encarei Sebastião Laureano, não pude evitar a crítica, "Se não quer dar, então não dê, para que tantas complicações? Júlio, vamos embora."

Depois de tanto esforço para me divorciar, como eu poderia possivelmente me jogar novamente nessa armadilha e repetir o mesmo erro?

Além disso, era óbvio que Sebastião Laureano estava apenas tentando me provocar, não havia sinceridade em seu desejo de reatar o casamento comigo. Ele sempre foi tão descuidado comigo, casou-se de maneira descompromissada e divorciou-se da mesma forma.

Se não fosse por Clara Céu Soares, eu até poderia pensar que ele é apenas esse tipo de pessoa desleixada. Mas eu vi sua festa de noivado luxuosa e extravagante em minha vida passada, com uma publicidade massiva, como se quisesse que o mundo inteiro soubesse que ele estava finalmente com o amor da sua vida.

Se ele realmente se importasse, não falaria em reatar o casamento tão facilmente, pelo menos faria alguma preparação. Então, com certeza, ele estava apenas procurando encrenca.

"Certo." Júlio Lacerda me seguiu para fora, mas de repente senti meu braço pesado, agarrado por Sebastião Laureano, que não queria me deixar ir. Parei.

Sebastião Laureano permaneceu com a mesma expressão, sua voz era grave.

"Eu disse, sou um homem de negócios. Se você não quer reatar, tudo bem, mas o que você vai me dar em troca?"

Vendo que ele estava disposto a suavizar sua postura, eu imediatamente disse: "Eu tenho dinheiro."

Sebastião Laureano debochou, "Eu tenho mais dinheiro do que você."

"......"

Eu franzi a testa levemente, Júlio Lacerda olhou para Sebastião Laureano com desgosto, cheio de hostilidade, segurando a mão de Sebastião para mantê-lo longe de mim.

"Fale sem tocar, o que é isso? Não quer nada em troca, então está apenas tentando me irritar?"

Sebastião Laureano olhou friamente para Júlio Lacerda, "Estou conversando com ela, você está sempre interrompendo para mostrar que não tem educação ou que não tem cérebro?"

"Até uma criança na pré-escola tem mais senso e boas maneiras do que você. Se gosta tanto de chamar alguém de irmã, deveria voltar para a pré-escola e aprender novamente. Pessoas como Rosângela Damasceno, você poderia simplesmente chamar de tia."

Júlio Lacerda apertou os dentes, "Irmã, ele é tão insolente!"

Eu apertei os lábios, prestes a retrucar, mas Sebastião Laureano de repente soltou minha mão, mostrando uma indiferença completa, difícil de decifrar suas verdadeiras emoções.

"Antes de ir aprender mais, projete algo para mim. Quando terminar, a coisa é sua. Pense bem e me ligue."

Sebastião Laureano lançou um olhar frio para Júlio Lacerda, que, não querendo ficar por baixo mesmo estando em desvantagem, me abraçou pela cintura de forma desafiadora e encarou-o de volta, protestando em voz alta.

"Irmã, não devemos aceitar a proposta dele. Se ele é tão competente e arrogante, com certeza tem vários designers à disposição. Se insiste para que você ajude, deve haver segundas intenções. Se aceitarmos, estaremos caindo numa armadilha!"

O olhar de Sebastião Laureano pousou na mão de Júlio Lacerda em minha cintura, seus olhos brilhantes brilharam com um frio cortante, e um sorriso irônico apareceu em seus lábios, mas ele não disse nada e se virou para sair.

Secretário Carlos, segurando uma caixa de presente, olhou para mim e também não pôde deixar de notar a mão de Júlio Lacerda em minha cintura, com uma expressão intrigante no rosto, soltou uma risada leve e perguntou:

"Senhora, como tem se sentido ultimamente?"