Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 353

A porta se abriu e vi uma mulher vestindo um vestido rosa e um pequeno casaco branco ao estilo Chanel. Seus cabelos castanhos ondulados caíam sobre seus ombros, e seus lábios estavam pintados com um brilho rosa, radiante e bela.

Meu coração parou!

Quirina Neves.

A mulher louca que jurei nunca esquecer em minha vida anterior!

Sempre vestida de rosa, com as unhas pintadas da mesma cor, fazendo as coisas mais maldosas que alguém poderia imaginar!

Três anos após meu casamento com Sebastião Laureano, foi quando ela chegou à empresa de Sebastião Laureano. E agora, nesta vida, acabei encontrando-a no hospital primeiro.

Quirina Neves olhou para mim surpresa, e então franzindo as sobrancelhas, disse, "Gustavo Galvão até que tem bom gosto para mulheres. Quem é você na vida de Gustavo Galvão?"

Meu olhar se tornou frio, cheio de raiva e ódio. Se não fosse por ela, Hector Rocha não teria morrido por minha causa na vida passada, e eu não teria vivido em tanta agonia, incapaz de superar mesmo após renascer.

"Você veio ao lugar errado, aqui não tem nenhum Gustavo Galvão."

Mal terminei de falar, e segurei a maçaneta para fechar a porta, mas Quirina Neves segurou a porta com força, seu rosto tomado por uma expressão sombria, seus olhos cheios de teimosia e ciúmes.

"Não se faça de desentendida. Eu vim de longe, desde o Rio de Janeiro, porque soube que ele estava aqui, hospitalizado por causa de um acidente de carro."

"Te aviso agora, mesmo que eu e ele tenhamos nos separado, mesmo que você seja a atual, temos que respeitar a ordem de chegada. Eu tenho que vê-lo hoje, saia da frente! Não me obrigue a usar a força!"

Antes de se apaixonar por Sebastião Laureano, Quirina Neves já havia mostrado sua natureza obsessiva, viajando do Rio de Janeiro até aqui por um homem. Sua audácia era sem limites.

Mas quem ela pensa que é? Eu já morri uma vez, e devo minha loucura a ela.

Meu olhar se tornou gélido, mas sorri em desafio.

"Então tente, vamos ver se você tem força para me fazer comprar uma mansão no centro da cidade."

"Você está doente?" Ela me olhou incrédula, mas ao ver minha calma, seu olhar encheu-se de ciúmes e ressentimento, embora tentasse manter sua postura nobre e distante. "Última vez que digo, estou procurando por Gustavo Galvão, não por você. Saia."

Nem elevamos muito nossas vozes, Hector Rocha não poderia nos ouvir ou ver, então ele perguntou: "Rosângela, quem está aí?"

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