Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 44

Hector Rocha sorriu: "Rosa Maria, há quanto tempo não nos vemos."

Rosa Maria Costa resmungou: "Não vem não, sua visita não é para me ver, quantas vezes já te convidei?"

Hector Rocha sorriu, seus lábios brilhando intensamente.

Pelo tom dela, claramente já sabia da volta de Hector Rocha, mas escolheu não me contar.

Levantei-me para receber Rosa Maria Costa, a interceptei e a repreendi baixinho:

"Rosa Maria, já não bastava você e ele me esconderem a volta dele, por que você tinha que contar a ele sobre os meus problemas?"

Rosa Maria Costa fez um biquinho e depois disse: "Eu só disse que você estava precisando de dinheiro, mencionei o problema com seu tio, mas sobre o seu divórcio e a busca por um emprego, eu não disse nem uma palavra."

Depois, ela olhou furtivamente para Hector Rocha e, se aproximando de mim, sussurrou: "Além do mais, se eu te contasse que ele voltou, você iria querer vê-lo?"

"Rosângela, nós somos as melhores amigas, você realmente queria manter essa distância dele por causa do seu sentimento de culpa?"

Não rebati, porque o que ela disse fazia sentido.

Estou agradecida por, nesta vida, ter reconquistado esses dois grandes amigos.

Vendo que eu não respondi, Rosa Maria Costa pegou meu braço e disse: "Vamos comer, Hector Rocha, trouxe para você também."

Rosa Maria Costa nos entregou uma marmita para cada um, ao abrir, vi que era minha massa favorita daquele restaurante.

Só que... tinha coentro.

Rosa Maria Costa já estava saboreando a dela, dizendo enquanto comia: "É tão saboroso, de fato, quando estamos com fome, até o que é normalmente mediano se torna delicioso. Rosângela, come logo, não vai querer que esfrie."

Mordi o lábio, já sem muito apetite, e agora, com o coentro, ainda menos vontade de comer.

Mas, para não preocupar Rosa Maria Costa, forcei-me a comer um pouco.

Hector Rocha abriu um par de talheres descartáveis com habilidade, retirando todo o coentro do meu prato para o dele.

O médico suspirou aliviado, retirando a máscara, mostrando um rosto cansado.

"O paciente já não corre risco de vida, mas ainda há complicações. Uma cirurgia de ponte de safena é necessária para eliminar os riscos definitivamente."

"Obrigada, doutor!" Finalmente relaxei, acompanhando meu tio de volta ao quarto. Uma enfermeira passou algumas instruções rápidas, e eu gravei todas na memória.

Hector Rocha me ajudou a acomodar meu tio, depois disse que ia comprar algo e saiu.

Fiquei ao lado da cama, cuidando do meu tio.

Augusto Lacerda estava pálido e debilitado, seus lábios secos e arroxeados, e seu corpo estava conectado a várias máquinas.

A cirurgia durou várias horas, o desgaste no corpo dele foi enorme.

Peguei a garrafa térmica para encher com água quente, preparando-me para umedecer seus lábios com um cotonete.

Mas, ao abrir a porta, deparei-me de frente com uma figura alta...