Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 5

"Quanto a ela, mantenha distância. Se eu descobrir que você a incomodou, garanto que seus dias estão contados!"

Meu coração foi partido por essas palavras. Em seu coração, eu já era vista como uma mulher maliciosa e invejosa desde o início!

Olhei para ele com desdém, encarando seu rosto sombrio. "Parece que além de ter problemas de audição, você também tem problemas de raciocínio. Se eu quisesse incomodá-la, precisaria me expor a você?"

"Não quero mais discutir, estou sem energia. Só quero que saiba que estou decidida a me divorciar. Vou explicar para o vovô, não vou envolvê-la. Pense bem sobre isso."

Dito isso, soltei sua mão e subi as escadas sem sequer arrumar os pratos e talheres.

Logo ouvi o som da porta batendo lá embaixo, provavelmente Sebastião Laureano havia partido.

Suspirei profundamente, mesmo vivendo novamente, as palavras dele ainda me feriram.

Felizmente, foi apenas uma picada, não uma dor insuportável como na minha vida passada.

Tomei meu remédio e me preparei para descansar, buscando organizar os eventos atuais, quando meu celular tocou.

Ao ver quem era, mordi meu lábio, mas atendi: "Alô? Senhora Laureano?"

Imediatamente, ouvi uma voz forte do outro lado da linha: "Rosângela, você tomou os remédios e seguiu as receitas caseiras que te mandei?"

Olhei para os pacotes de ervas medicinais empilhados num canto, ainda fechados, e menti: "Sim, já estou quase acabando."

Sra. Laureano ficou visivelmente animada e continuou: "E então, sentiu algum sinal de gravidez?"

"Um filho é algo que posso decidir ter sozinha, não é? Você não consegue pensar antes de falar, só me culpando? Sim, seu filho é perfeito em todos os aspectos, exceto num: ele é impotente! Como esperam que eu engravide? Quer que eu saia e engravide de outro agora? Eu teria coragem, mas você aceitaria esse filho?"

Sra. Laureano pareceu chocada, provavelmente surpresa por eu ter respondido. Suas palavras saíram entrecortadas.

"Você... Não tem o direito de falar assim. Se não pode ter filhos, tudo bem, mas agora aprendeu a responder!"

Ri friamente, cansada de uma sogra tão insensível.

"Já disse, seu filho que não presta. Em vez de me insultar e me forçar a tomar remédios, leve seu filho ao médico para um exame. Talvez você também devesse procurar um médico de cérebro para si mesma."

Com essas palavras, encerrei rapidamente a ligação e desliguei o celular, me jogando na cama e rolando de alegria.