Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 74

"Está bem, entendi, obrigado." Não disse mais nada, desliguei o telefone.

Encostei-me na cadeira, com apenas um número ecoando em minha mente: um milhão de reais.

Se Jerônimo Souza estiver disposto a me ajudar, talvez eu tenha uma resposta em breve. Mas ainda faltará o dinheiro.

Um milhão de reais não é pouco. Pensei minuciosamente nas minhas opções. Primeiro, poderia contar com meu salário, embora fosse um meio seguro, levaria mais de um ano para juntar essa quantia, o que é muito lento.

A segunda opção seria me divorciar de Sebastião Laureano e receber setecentos mil de pensão. Essa seria a maneira mais rápida de conseguir o dinheiro, e a mais promissora em termos de tempo.

Mas Sebastião Laureano parece ter perdido o juízo de repente. Conseguir um divórcio amigável exigirá esforço.

A terceira opção seria voltar para casa e recuperar o controle sobre os negócios do meu pai.

Digo "recuperar o controle" porque, na realidade, seria apenas pegar de volta o que é meu por direito. A empresa de Mauro Damasceno só chegou onde está hoje graças ao meu casamento com Sebastião Laureano e ao apoio dele. Sem querer parecer arrogante, mas pelo menos metade do império é meu por direito.

Sem querer ser descarada, mas pelo menos metade do império é minha.

No entanto, meu pai é mais complicado de lidar do que Sebastião Laureano, e o processo seria lento. Mas, uma vez bem-sucedido, eu conseguiria muito mais do que um milhão. Estaríamos falando de dezenas, talvez centenas de milhões. Para que mais me esforçaria pelo resto da vida?

Depois de muita reflexão, decidi seguir todas as três opções. Qualquer uma que desse certo, salvaria meu tio.

Porém, o foco seria o divórcio com Sebastião Laureano, pois seria o método mais rápido.

No entanto, Sebastião Laureano acabou de dizer que não queria se divorciar. Pensando melhor, decidi dar um tempo para que ele esfriasse a cabeça. Tentaria conversar sobre o divórcio novamente amanhã.

Voltei ao quarto do hospital para ver meu tio, que ainda dormia. Hector Rocha tinha comprado frutas e estava quieto, olhando para o celular.

Chamei seu nome, e ele olhou para mim, sorrindo com ares de intelectual. Seus óculos de armação metálica davam-lhe um ar ainda mais estudioso e elegante. "Por onde você andou?" perguntou suavemente.

Não queria que ele se preocupasse, então dei uma desculpa qualquer. Ele não insistiu, seus olhos por detrás dos óculos desviaram, e ninguém sabia o que ele estava pensando.