Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 84

"Vinte anos eu aguentei, o que mais eu poderia fazer? Se é para bater, bata em quem merece, em mim, você não pode!"

Este tapa hesitou por um momento, mas, no final, foi dado, ecoando um som alto de bofetada por toda a mansão.

Contudo, quem foi atingida não fui eu, mas sim Leila Lacerda.

Mauro Damasceno usou toda a sua força neste tapa.

"Ah!" Leila Lacerda gritou alto, caindo no chão, e rapidamente um vermelho marcado de uma mão apareceu em seu rosto, inchando visivelmente.

"Minha querida!" Juliana Lacerda ficou imediatamente angustiada, correndo para verificar como ela estava.

"Mãe, dói tanto!" As lágrimas de Leila Lacerda corriam sem parar, e Juliana Lacerda, com o coração partido, repreendeu Mauro Damasceno: "Seu Damasceno, o que você pensa que está fazendo? Você bateu na minha filha! Está querendo me matar?"

Mauro Damasceno rugiu com os olhos faiscantes: "Quem mandou ela não fazer nada direito, só atrapalhar! Você não ouviu aquela gravação?! É essa a boa filha que você criou?"

"Como você pode culpar a minha pobre menina?" Juliana Lacerda me lançou um olhar de fúria, tentando jogar toda a culpa em mim.

"Olha só para sua querida filha, sempre com a língua afiada, cheia de artimanhas, enquanto minha Leila é pura e bondosa, como ela poderia lutar contra isso?"

Minha mãe passou a vida servindo o marido de outra, criando a filha ilegítima dele, tratando a amante como irmã, sempre fazendo sacrifícios pelos outros, até mesmo eu, sua própria filha, não fui boa o suficiente, obcecada por amor, discuti com ela por causa de Sebastião Laureano. Ela sofreu tanto, foi tão injustiçada, e eu me arrependo profundamente, com uma dor penetrante no coração!

Essa dívida, eu definitivamente vou cobrar!

Juliana Lacerda ficou atordoada com minha repreensão, quase caindo no chão, com o rosto ardendo de dor, olhando para mim atônita: "Você, você se atreve a me bater?"

"Por que não? Você merece ser espancada, não merece?" Meus olhos estavam vermelhos de raiva, minha voz carregava um tom incontrolável de fúria enquanto eu a segurava pelos ombros, dominando-a completamente, e lhe dei mais alguns tapas.

"Uma amante, o que você tem de coragem para me dar ordens? Só porque você é minha tia, uma anciã? Você roubou o marido da sua própria irmã, é mais baixa que todas as outras amantes, nojenta, mais repugnante que as larvas em uma fossa séptica."