Desta Vez, Eu Sou a Prioridade da Minha Vida romance Capítulo 98

Eu finalmente fui impelida pelo som insistente da batida na porta, me apressei para terminar de me lavar, envolvi-me em roupas e abri a porta.

"Sebastião Laureano, seu desgraçado, isso é passar dos limites! Está procurando briga?!"

Mal terminei de falar, Sebastião Laureano empurrou-me bruscamente e correu em direção ao chuveiro, virando a água quente para fria e jogando sobre si mesmo.

Eu: "..."

Olhei para Sebastião Laureano, totalmente confusa, e perguntei: "O que você está fazendo?"

Sebastião Laureano passou a mão pelo rosto, com um tom um pouco agressivo e a voz rouca.

"Saia."

Eu trinquei os dentes, irritada.

"Qual é, você acabou de sair sem terminar, agora sou eu quem está tomando banho! Se você quer tomar banho, vá para outro quarto."

De repente, ele me olhou, seu rosto normalmente pálido e bonito estava agora vermelho, seus olhos escuros também estavam inflamados.

Meu coração pulou, algo estava claramente errado: "Você está..."

De repente, lembrei-me do olhar do velho antes de subirmos as escadas, e daquela frase sobre aproveitar a oportunidade, e imediatamente entendi.

Será que o velho medicou Sebastião Laureano?!

Meu Deus, era exatamente o que eu temia!

Imediatamente, recuei com medo: "Eu... vou chamar alguém para levá-lo ao hospital."

Dito isso, corri até a porta, tentando abri-la, mas descobri que estava trancada pelo lado de fora, o que me deixou ainda mais ansiosa. Comecei a bater na porta, gritando.

"Vovô, vovô, Sebastião Laureano não está se sentindo bem, eu também não estou, por favor, abra a porta, deixe-nos sair!"

Chamei várias vezes, mas não houve resposta do lado de fora, e meu coração afundou ainda mais.

O velho realmente, usando táticas tão sombrias, certamente tinha tudo planejado, não interviria.

Nesse momento, ouvi um barulho atrás de mim.

Virei-me e vi Sebastião Laureano sentado no chão, a cabeça inclinada para trás, os cabelos colados à testa, deixando a água lavar seu rosto, a toalha em torno da cintura estava solta, e ele parecia miserável, mas selvagem.

Eu fiquei chocada, sem saber como ele de repente pensou que era eu.

Sacudi a cabeça freneticamente: "Claro que não, juro por Deus, não fui eu, eu não fiz nada!"

"Ha." Ele soltou uma risada fria, e seu olhar penetrante faiscava com uma luz afiada.

"Ainda fingindo? Você disse ao velho que faria um esforço para ficar comigo, que aproveitaria a oportunidade hoje à noite para ter um filho comigo, você acha que eu não ouvi?"

Meu coração tremeu, não esperava que ele tivesse ouvido, não é de se admirar que ele me tratasse como se eu fosse uma ladra.

"Isso foi...", eu estava tentando apaziguar o avô, não era sério!

Mas antes que eu pudesse terminar, Sebastião Laureano de repente me empurrou contra a cama, beijou-me rapidamente antes de parar e olhar para mim com respiração pesada.

"Rosângela Damasceno, você tem sido tão intensa, realmente não devo mais te negligenciar, parece que não consigo te satisfazer."

Suas mãos, definidas pelas articulações marcantes, agarraram meu queixo, olhando fixamente para mim como um lobo observa sua presa, com um sorriso frio.

"Esta noite vou te satisfazer, você vai aceitar isso, sem chorar—"