Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 79

Dizem que quando você está para morrer a sua vida passa diante dos seus olhos, só que aquilo não aconteceu comigo.. Foi um momento muito rápido, em que eu estava sob a mira de Rodolfo e no momento seguinte eu já estava correndo em direção a Lorenzo. Senti o meu corpo atingir o chão e nenhuma dor além da do impacto da queda foi manifestada em meu corpo.. O que era aquilo, será que eu tinha morrido?

—Aaaa maldito... A Minha mão — escutei o grito de desespero de Rodolfo e um baque forte, ele continuou a gritar.. Eu mantinha os meus olhos apertados até as vozes ao meu redor se misturar e eu senti que o meu corpo estava sendo levantado.

—Você está bem meu amor? Gabriela? —a voz desesperada de Lorenzo me fez abrir os olhos e a primeira coisa que fiz foi beijá-lo com tudo o que havia em mim.. Tudo pareceu sumir a nossa volta até a dor que eu estava sentindo, se fosse para morrer. Aquela iria ser a melhor morte possível, nos braços do homem que eu amo.

—Tira ela daqui.. Ela não foi atingida —o homem que havia invadido o quarto falou me fazendo franzir o cenho.. Eu não fui atingida? Aquilo não estava fazendo sentido, eu podia jurar que senti a bala me perfurar eu escutei o barulho do tiro.. Ao virar a minha cabeça eu vi Rodolfo no canto segurando a mão ensanguentada, a arma dele estava no chão e ele gemia de dor. Abri a minha boca várias vezes, mas eu sabia que aquela cena iria se repetir por muito tempo em minha cabeça e me causaria arrepios sempre.

—Eu.. Eu não estou entendendo —falei ao voltar os meus olhos na direção de Lorenzo.. Apesar de aparentar um controle, eu sabia que ele estava se segurando ao máximo, antes que ele pudesse responder alguma coisa o barulho de sirenes da polícia começou a se fazer presente e logo eu vi a figura de Diogo adentrando o local.

—Eu sou um deputado... Eu tenho foro privilegiado ainda vou colocar vocês na cadeia por tentativa de assassinato —Rodolfo falou atraindo a nossa atenção —Você é a porra de um mafioso —o homem cujo eu não sabia de quem se tratar e nem qual a ligação com Lorenzo, apenas deu uma risada como se aquilo fosse uma grande honra para ele —Vocês.. Todos desgraçados, eu vou ferrar cada um de vocês.. Mas você Gabriela eu vou ferrar pessoalmente e.. —ele parou de falar quando o suposto mafioso acertou o cabo do revólver em sua boca fazendo uma grande quantidade de sangue ser expelida, o barulho de algo se quebrando foi audível e eu podia jurar que tinha sido o osso do nariz de Rodolfo.

—Deveria agradecer ao meu primo o fato de você ainda estar vivo.. Acredite se eu fosse o meu irmão, estariam catando os restos do seu cérebro nesse momento —o homem cujo o nome eu não sabia falou me fazendo encolher mais nos braços de Lorenzo.

Depois das palavras do estranho charmoso tudo se passou como um flash em minha cabaça, logo o lugar estava tomado por policiais por todos os lados e eu me apertei mais a Lorenzo buscando toda a segurança que eu precisava em seus braços.. Por mais que ele parecesse estar tremendo de raiva desde o momento em que me pegou nos braços, ele não falou absolutamente nada. Todas as perguntas que me fizeram foram respondidas no modo totalmente automático.. Pois era assim que eu

Eu só voltei a mim depois que o carro de Lorenzo parou em frente a casa que ele tinha me lavado uma vez.. O lugar já estava todo em ordem, apesar de eu não entender o motivo de estarmos ali. Olhei para Lorenzo e ele estava centrado, nem mesmo Diogo se atrevia a dizer nada o clima não estava dos melhores, mas eu não poderia deixar aquilo continuar.

—O.. O que estamos fazendo aqui? – questionei e não recebi um olhar nem uma resposta.. Nem mesmo uma repreensão se quer e aquilo estava me agoniando. —Lorenzo.. O que —as minhas palavras ficaram no ar no momento em que ele se virou pra mim. Eu sabia que estava bem encrencada então eu apenas me calei.

—Acho.. Melhor você tomar um banho aqui e descansar um pouco antes de encontrar Gio —Lorenzo falou me fazendo engolir a seco.. Eu não o respondo pois sabia que ele estava certo, eu também não era a melhor pessoa no momento para se quer ficar com o meu filho e lhe dar a atenção que ele merecia, embora eu estivesse louca de saudade dele.

—Vá bene.. Acho que esses dois precisam de um momento a sós —olhei o homem que ainda era uma incógnita para mim.. Eu ouvi bem Rodolfo dizer que ele era da máfia, mas ele parecia ser mais da polícia do tanto que eu o vi dando ordens aos polícias. Diogo também não tinha um semblante nada bom, mas ele concordou com o estranho e o seguiu me deixando a sós com Lorenzo.

—Então ele.. —a minha pergunta ficou no ar e Lorenzo levantou a sobrancelha em minha direção, engoli a seco mediante a sua resposta.

—Ele é o consigliere .. Romeo Bianchini —Romeo Bianchini? Consigliere? Que coisa era aquela? De onde Lorenzo conhecia pessoas da máfia? Acho que todas aquelas perguntas ficar bem evidentes em meu rosto, mas parece que Lorenzo não estava nenhum pouco apto a me explicar aquilo.. Não naquele momento pelo menos. —É melhor você tomar um banho.. Eu pedi algo pra você comer, depois nós temos que conversar —eu soltei um suspiro longo e balancei a minha cabeça em concordância.

Quando a água bateu em meu corpo, foi como se um grande peso tivesse saindo das minhas costas naquele instante, deixei as lágrimas rolarem por só naquele momento estar me dando conta de tudo o que poderei ter me acontecido realmente, do perigo em que me coloquei por pura imprudência da minha parte. Não sei quanto tempo eu fiquei ali deixando todas as minhas frustração saírem de mim, só sei que voltei a realidade com os braços de Lorenzo novamente em volta de mim.. Naquele momento era realmente tudo o que eu precisava apesar das nossas diferenças

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