Divórcio! Porque Você é Impotente! romance Capítulo 323

"Não consegue me ouvir? Saiam já daqui, todos que estão nesta casa!"

A voz de Amélia se elevou um pouco.

Sem alternativa, Wilma saiu hesitante do quarto.

"É você mesmo, hein?"

Amélia zombou: "Pensei que estivessem mentindo, quem é seu noivo? Diga-nos para que possamos ouvir".

Amélia estava claramente tentando fazer Wilma se sentir mal.

Como esperado, a cor já havia drenado do rosto de Wilma.

Uma das colegas de quarto, que não sabia da situação, apressou-se em dizer: "O noivo de Wilma é o..."

"Não fale bobagens!"

A outra garota encurralou a colega de casa do seu lado.

Todos na escola sabiam que a mulher de quem Mateus Prado gostava sempre gostou de sua amiga de infância, Helena.

Agora que a Helena estava presente, era realmente absurdo que alguém pudesse falar asneiras sobre ela.

Aparentemente, a pessoa que providenciou o albergue para Wilma não sabia sobre Mateus e Helena.

Surpreendentemente, ninguém falou por um tempo.

Wilma também ficou de lado, de cabeça baixa, sem dizer uma palavra.

"Fala! Por que você não disse nada se lhe perguntaram?"

Amélia encarou Wilma, que estava à sua frente.

Originalmente, eles pensavam que Wilma estava indo para a família Prado para ser nora, mas quem sabia que não era nada mais do que ir para uma família Prado de manhã cedo e voltar tarde da noite todos os dias para cuidar da Velha Senhora.

Qual a diferença disso para uma empregada?

Além do mais, até as empregadas podem morar na casa da família Prado.

Mas Wilma, na casa da família Prado, nem mesmo tinha um lugar para ficar, ainda tinha que ficar em um dormitório emprestado.

Claramente, as outras colegas de quarto também duvidavam das palavras de Helena, olhando de soslaio para Wilma.

Helena já tinha visto o suficiente do comportamento escandaloso de Wilma e, nesse momento, limitou-se a sorrir e, com uma generosidade fingida, disse: "Não há problema em ficar por alguns dias. É só que, como presidente do grêmio estudantil, tenho que garantir uma estadia de alguns dias. Presidente, tenho que garantir a segurança pessoal e financeira de todos. Antes, quando todos morávamos neste edifício, nunca se perdeu nada. Mas, se pessoas de fora entrarem... Se algo for perdido, não será bom para ninguém. Não vou pedir que você pague pela hospedagem, apenas que assine um termo de responsabilidade, assegurando que não afetará financeiramente os outros. Claro, não estou insinuando que você vá roubar algo, é apenas um procedimento padrão para tranquilizar todos."

As palavras de Helena já tinham chegado a esse ponto, Wilma naturalmente não podia recusar.

Assim, Wilma viu-se forçada a concordar com um aceno de cabeça.