Divórcio! Porque Você é Impotente! romance Capítulo 93

Mateus já se levantara, e os dois seguranças atrás dele também se aproximaram de Giselle, dizendo: "Srta. Araújo, por favor."

Giselle franzia a testa.

Na situação atual, era claro que não tinha como não seguir Mateus.

Só que Giselle não conseguia entender, Mateus não a detestava?

O que ele estava planejando agora?

No caminho para o Grupo Prado, Giselle permaneceu em silêncio.

Quando chegaram à família Prado, os guarda-costas de Mateus carregaram todos os pertences de Giselle até o quarto no primeiro andar, onde ela já tinha morado.

Giselle ficou parada no hall, sem nenhuma intenção de subir.

"O que foi? Esqueceu do lugar onde já viveu?"

Mateus disse com sarcasmo: "Precisa que eu te leve lá para cima?"

Uma pontada de nojo percorreu a mente de Giselle quando ela olhou para a família Prado que ela conhecia muito bem.

"Não precisa o Sr. Prado me levar, eu sei o caminho."

Para Mateus, parecia que ela só tinha ficado ali por três meses.

Mas, na verdade, em sua vida passada, ela tinha vivido ali por três anos.

Durante esses três anos, ela foi como uma cuidadora para Mateus, fazendo tudo que estava ao seu alcance por ele.

Uma vez que Mateus estava gravemente doente e extremamente contagioso, foi ela quem ficou ao lado de Mateus e permaneceu acordada por três dias antes de finalmente desmaiar de fraqueza.

Naquela época, Mateus disse que a trataria bem, que ela seria a única senhora do Grupo Prado.

Mas assim que Helena voltou ao país, Mateus focou toda sua atenção em Helena.

Aqueles três anos foram os mais humilhantes e indignos da sua vida.

Giselle subiu as escadas e viu que os itens no quarto haviam sido apenas arrumados superficialmente, e a empregada logo saiu.

Bem, cozinhar então.

Quem disse que ela não podia?

Mas...

Giselle levantou uma sobrancelha.

No andar de baixo, Giselle vestiu um avental e prendeu o cabelo bem alto.

O som de espátulas se chocando veio de dentro da cozinha.

Mateus, ouvindo isso lá de cima, não pôde deixar de sorrir com desdém: "Veja, ela acabou cedendo, não é?"

Ass. Bruno não pôde deixar de dizer: "Sr. Prado, tenho a impressão de que as coisas não são tão simples assim..."

Esta Srta. Araújo não era nada como antes.