Irmã Adotiva romance Capítulo 4

Tomei um banho com o olhar do Gustavo na minha cabeça, eu sabia que era loucura, mas ele que começou com tudo isso.

Depois do banho fui assistir minhas aulas online, e depois fui verificar os pedidos do site da minha loja que foram compensados pra enviá-los na segunda feira, então o restante da minha tarde foi cheia.

No início da noite, recebi a ligação de uma amiga pra gente sair, e eu não recusei.

Eu ainda precisava fazer a janta, e apesar disso não ser uma exigência dos meus pais, eu sempre gostei de deixar algo pra eles comerem quando chegassem em casa cansados e com fome.

Saí do meu quarto apenas de top e calcinha, e fui preparar o jantar, eu sempre fiquei a vontade em casa e não iria mudar isso por causa do Gustavo, ele que aprendesse a lidar com isso.

Enquanto eu estava cortando os legumes, senti que eu estava sendo observada, e quando olhei pra trás, vi o Gustavo todo sem jeito, procurando um local pra fixar a visão.

Eu sabia que ele estava dessa forma por me ver apenas de calcinha e top, então tentei puxar assunto pra ele não ficar tão constrangido, e falei que se ele tivesse fome, que eu pegasse biscoito e suco enquanto a janta não saía, e ele disse que era melhor ele ir pro quarto e esperar a janta sair.

Eu estava normal por fora, mas por dentro eu estava morrendo de rir da forma como ele estava agindo.

Eu perguntei se ele não estava com fome, e ele disse que não, e eu sabia que ele estava mentindo, e pra pegar ele na mentira eu perguntei porquê ele havia ido na cozinha então, e ele ficou todo nervoso dizendo que tinha ido beber água, ele pegou um copo e bebeu, e eu fiquei olhando pra ele, o deixando ainda mais nervoso.

- Porquê você está tão nervoso Gustavo?

Ele olhou nos meus olhos e depois olhou pros meus peitos, e quando viu que eu percebi, ele deu as costas e saiu em direção ao quarto dele.

Foi impossível não rir da situação, e eu estava adorando a brincadeira.

Eu decidi então colocar suco no copo, peguei o biscoito e levei pra ele, e quando eu bati na porta, ele perguntou o que eu queria, de forma áspera.

Quando eu disse que havia levado o lanche, ele voltou a repetir que não estava com fome, e eu desmenti ele, pois eu sabia que ele estava sim e pedi pra ele abrir o porta, e quando ele abriu, eu não consegui esconder o meu sorriso de satisfação.

Ele pegou o lanche da minha mão, agradeceu e já estava fechando a porta quando eu o impedi e perguntei porquê ele ainda estava nervoso, foi então que ele perdeu a paciência comigo e disse que eu não o conhecia o suficiente pra saber quando ele estava nervoso ou não, e que era pra eu deixar ele sozinho.

Estava claro pra mim que o motivo dele estar tão nervoso era a forma como eu estava vestida, mas eu não gostava de ser tratada com grosseria e fiquei bastante chateada.

Voltei pra cozinha e terminei de fazer a janta, depois fui pro pro quarto tomar um banho pra sair, enquanto eu estava escolhendo minha roupa, minha mãe bateu na porta e entrou.

Mãe: Oi meu amor, eu e seu pai chegamos nesse minuto e dava pra sentir o cheiro da comida do lado de fora, obrigada por ter preparado o jantar.

- Por nada mãe.

Mãe: Você vai sair?

- Vou sair com uma amiga.

Mãe: E o Gustavo?

- Ele tá no quarto dele.

Mãe: E o que ele achou quando te viu? afinal você era apenas uma criança quando ele foi embora.

- Ele disse que eu estava grande.

Mãe: Espero que vocês se dêem bem, agora vou chamar o seu pai pra irmos no quarto dele.

Minha mãe saiu do meu quarto e eu fiquei pensando no que ela faria se soubesse que a primeira coisa que o Gustavo fez quando me viu foi olhar pros meus peitos.

Eu passei um tempo até terminar de me arrumar, e quando saí do meu quarto, fui proucurar meus pais na cozinha e quando o Gustavo me viu, ele voltou a me devorar com os olhos.

Eu não posso negar que vê-lo me desejar tanto, fazia eu pensar em diversas safadezas que gostaria que ele fizesse comigo, porém ao mesmo tempo eu me lembrava do que ele era meu, e essa era a parte mais frustrante.

Quando eu falei pros meus pais que eu chegaria tarde, o Gustavo perguntou onde eu estava indo, mencionando a forma como eu estava vestida.

Eu quase não acreditei na pergunta dele, como se eu devesse alguma satisfação pra ele.

Eu respondi que no dia que ele pagasse as minhas contas, ele teria o direito de saber da minha vida.

Tudo bem que eu fui arrogante além da conta, mas eu ainda estava com raiva pela grosseria dele de mais cedo.

A minha mãe olhou pra gente e pergunta se a gente já estava se estranhando, e eu deixei claro que não, era só ela manter o bebê dela no lugar dele.

Eu saí e curtir muito a noite, e já era 02:00 hrs da manhã quando cheguei em casa, eu não estava bêbada, eu só estava um pouco animadinha por conta do vinho que tomei.

Tirei as sandálias pra não fazer barulho, fui na cozinha, tomei água e depois fui pro meu quarto, e acabei fazendo zuada na hora de abrir a porta.

Antes de eu entrar, percebi que a luz do quarto do Gustavo estava ligada, então ele estava acordado, fiquei tentada a ir infernizar ele um pouco, mas vi que fez sombra na brexa por de baixo da porta, e eu logo abri o meu sorriso diabólico.

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