Passei a tarde descansando da viagem e levantei no início da noite pra comer, passei pelo quarto da Mia e a porta estava fechada, mas quando cheguei na cozinha, fiquei extasiado.
- Não é possível, ela só pode estar fazendo isso de propósito, pensei tentando proucurar qualquer local pra olhar que não fosse a bunda dela.
Ela sentiu a minha presença e olhou pra trás.
Mia: Pensei que você iria passar direto. Estou fazendo a janta, mas se você tiver com muita fome, é só pegar biscoito no armário e suco na geladeira.
- Acho melhor eu ir pro meu quarto e esperar a janta, falei tentando escapar da situação sufocante em que eu estava.
Mia: Você não está com fome? perguntou quando eu já estava me retirando.
Eu queria fugir o mais rápido possível, então eu menti.
- Não!
Mia: Então porquê veio aqui na cozinha?
Diabos! Essa garota não deixa passar nada, pensei.
- Eu vim beber água, quase esqueci, falei pegando um copo e fingindo que era realmente isso que fui fazer na cozinha.
Mia: Porquê você está tão nervoso Gustavo?
Que bosta! Ela percebeu.
Eu olhei nos olhos dela, e depois o meu olhar desviou involuntariamente pros peitos dela, que estavam cobertos apenas por um top, na mesma hora dei as costas pra ela e saí andando, antes que ela percebesse a protuberância por dentro do meu short.
Eu não sabia se ela tinha o costume de ficar só de calcinha e top no meio da casa ou ela havia feito isso pra me provocar.
Fui pro meu quarto, me tranquei e fiquei encostado na porta tentando obter o máximo de controle, mantendo o pensamento que ela era a minha irmã, e que algum tipo de envolvimento entre nós jamais poderia acontecer.
Alguns minutos depois, quando eu já havia recuperado o meu equilíbrio, ela bateu na minha porta e eu senti vontade de pular a janela.
O que essa diaba faz aqui? pensei.
- O que você quer Mia?
Mia: Trouxe lanche pra você, abre.
- Eu disse que eu não estava com fome.
Mia: Está sim Gustavo, abre o porta.
Eu fechei e abri os olhos com força, peguei ar e depois abri a porta, tentando olhar apenas pro rosto dela.
Ela deu um sorrisinho travesso que me desconcertou inteiro.
Eu peguei o copo de suco e o biscoito da mão dela, agradeci e já estava fechando a porta quando ela colocou o pé pra me impedir.
Mia: Você continua nervoso Gustavo, porquê? não vai me dizer?
Eu já estava ficando sem paciência com ela, mas o que eu poderia dizer?
- Eu não estou nervoso Mia, porquê eu estaria?
Mia: Não sei, se eu estou te perguntando é na intenção de saber.
- Você não me conhece o suficiente pra saber quando eu fico nervoso, agora me deixa sozinho por favor.
Mia: Que grosseria Gustavo, não pergunto mais nada também.
Ela deu as costas e eu fiquei olhando pra bunda dela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Irmã Adotiva
Eu gostei bastante da história, acredito no amor e nas transformações que ele pode causar em alguém. Por impulso fazemos muita coisa e por medo deixamos de viver momentos incríveis. Mas tudo é questão de escolha e é bom aprender conviver com as nossas. Que possamos seguir em frente e não desistir dos nossos sonhos jamais....