Irmã Adotiva romance Capítulo 3

Passei a tarde descansando da viagem e levantei no início da noite pra comer, passei pelo quarto da Mia e a porta estava fechada, mas quando cheguei na cozinha, fiquei extasiado.

- Não é possível, ela só pode estar fazendo isso de propósito, pensei tentando proucurar qualquer local pra olhar que não fosse a bunda dela.

Ela sentiu a minha presença e olhou pra trás.

Mia: Pensei que você iria passar direto. Estou fazendo a janta, mas se você tiver com muita fome, é só pegar biscoito no armário e suco na geladeira.

- Acho melhor eu ir pro meu quarto e esperar a janta, falei tentando escapar da situação sufocante em que eu estava.

Mia: Você não está com fome? perguntou quando eu já estava me retirando.

Eu queria fugir o mais rápido possível, então eu menti.

- Não!

Mia: Então porquê veio aqui na cozinha?

Diabos! Essa garota não deixa passar nada, pensei.

- Eu vim beber água, quase esqueci, falei pegando um copo e fingindo que era realmente isso que fui fazer na cozinha.

Mia: Porquê você está tão nervoso Gustavo?

Que bosta! Ela percebeu.

Eu olhei nos olhos dela, e depois o meu olhar desviou involuntariamente pros peitos dela, que estavam cobertos apenas por um top, na mesma hora dei as costas pra ela e saí andando, antes que ela percebesse a protuberância por dentro do meu short.

Eu não sabia se ela tinha o costume de ficar só de calcinha e top no meio da casa ou ela havia feito isso pra me provocar.

Fui pro meu quarto, me tranquei e fiquei encostado na porta tentando obter o máximo de controle, mantendo o pensamento que ela era a minha irmã, e que algum tipo de envolvimento entre nós jamais poderia acontecer.

Alguns minutos depois, quando eu já havia recuperado o meu equilíbrio, ela bateu na minha porta e eu senti vontade de pular a janela.

O que essa diaba faz aqui? pensei.

- O que você quer Mia?

Mia: Trouxe lanche pra você, abre.

- Eu disse que eu não estava com fome.

Mia: Está sim Gustavo, abre o porta.

Eu fechei e abri os olhos com força, peguei ar e depois abri a porta, tentando olhar apenas pro rosto dela.

Ela deu um sorrisinho travesso que me desconcertou inteiro.

Eu peguei o copo de suco e o biscoito da mão dela, agradeci e já estava fechando a porta quando ela colocou o pé pra me impedir.

Mia: Você continua nervoso Gustavo, porquê? não vai me dizer?

Eu já estava ficando sem paciência com ela, mas o que eu poderia dizer?

- Eu não estou nervoso Mia, porquê eu estaria?

Mia: Não sei, se eu estou te perguntando é na intenção de saber.

- Você não me conhece o suficiente pra saber quando eu fico nervoso, agora me deixa sozinho por favor.

Mia: Que grosseria Gustavo, não pergunto mais nada também.

Ela deu as costas e eu fiquei olhando pra bunda dela.

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