Ela Aceitou o Divórcio, Ele Entrou em Pânico romance Capítulo 125

Ponto de Vista da Scarlett

Ele NUNCA se senta comigo. Está sempre ao lado da Ava na casa dos Fullers e sempre sentado do outro lado da mesa em nossa casa.

— Sebastian... — Ava murmura, de repente abaixando o rosto, depois de sorrir tanto quando Jack Fuller prometeu pagar por tudo o que eu havia jogado fora. — Eu... eu quero... — Ela se levanta, com o prato nas mãos.

Ela quer mudar de lugar.

— Onde mais eu deveria sentar? — Sebastian se endireita, com o braço apoiado no encosto da minha cadeira. Ele me olha e não olha para Ava quando aponta para a cadeira vazia ao seu lado. — Sabe de quem é essa cadeira?

Ava congela onde está, olhando para Sebastian com tanto nervosismo, os dedos apertando a borda do prato até ficarem brancos.

Eu reviro os olhos. Claro. Sua princesa. A jóia dos seus olhos. Como se eu me importasse em sentar ao seu lado.

Pego meu prato para me mover, mas ele agarra meu pulso primeiro.

— Esse é o lugar da Anna, e você sabe por quê?

Ava e eu ficamos congeladas, totalmente surpresas.

— Porque um marido deve sentar ao lado de sua esposa. — Ele me dá um sorriso inofensivo, e quase jogo aquele refrigerante na cara dele!

Sério?! Eu sei que ele disse isso para impedir Ava de vir, mas… sério?! O cara que tem se sentado com Ava nas refeições na casa dos Fullers para me humilhar agora está dizendo que um marido deve se sentar ao lado de sua esposa?!

Ava coloca seu prato sobre a mesa com um movimento pesado. Todos se viram para olhá-la. Todos, exceto Sebastian.

Acho que o novo plano de Sebastian é irritar tanto Ava que ela acabe me matando. Assim, ele ficaria livre de mim sem precisar me implorar!

— Ava Fuller. — Jack Fuller de repente resmunga. Só diz o nome e nem olha para ela. Mas Ava se mexe. Ela abaixa a cabeça e murmura: — Desculpe, papai.

— Eu pedi online, aqueci e coloquei naquela tigela. — Ele sorri de forma maliciosa para mim. — Morda-me.

Eu não quero morder ele. Eu quero morder minhas asas de frango buffalo! Fico olhando para elas, a saliva se acumulando debaixo da língua, enquanto o cheiro desperta boas lembranças.

Eu realmente quero comê-las. E eu realmente quero aquele refrigerante. As bolhas geladas e estimulantes do refrigerante explodindo na língua, seguidas pela frango apimentado que deixa um traço de fogo um segundo depois, é O melhor. O refrigerante é a alma.

Ele roubou a minha alma!!!

Não! Eu não posso vender minha alma por uma tigela de asas de frango! Não vou mendigar por ele e vou contar tudo à Aurora depois, que vai me fazer deliciosas asas de frango buffalo sem que eu tenha que mendigar por um copo de refrigerante de um idiota!

Ele coloca o refrigerante entre nós, sem dizer nada. Eu olho para o copo e depois para ele, e ele apenas sorri, esperando.

Ele é um idiota!!!