Ela Aceitou o Divórcio, Ele Entrou em Pânico romance Capítulo 89

Ponto de Vista de Scarlett

— Mesmo que eu carregue o filho de outra pessoa no meu ventre? — Pergunto.

— Eles vão me conhecer e apenas a mim como seu pai. — Ele responde.

— Mesmo que eu seja workaholic, desleixada em casa e em tudo o mais? — Pergunto, lembrando da sala de estar bagunçada que eu compartilhava com Aurora.

Adrian solta uma risada suave. Foi leve, só para não estragar o momento, eu penso.

— Eu apreciaria a chance de cuidar de você, sim. — De alguma forma, ele mantém o tom sério, ainda assim. — Eu admiro você, minha estrela cadente.

Ok, tudo bem! Não tenho mais testes e ele passou todos com a pontuação perfeita.

— Ok, última pergunta. — Assinto com a cabeça. — Mesmo que eu seja melhor amiga da Aurora?

Minha pergunta pega Adrian de surpresa. Ele pisca, confuso, sem entender a pergunta claramente.

— Não sei o que você quer dizer... — Adrian franze levemente a testa, visivelmente confuso. — Eu... Eu não sou contra quem quer que você escolha manter na sua vida... Sebastian à parte!

Dessa vez sou eu quem explode em risadas.

— Mas vocês dois sempre brigam ao se ver! — Eu o puxo para cima do chão, rindo. — Que história é essa?!

— Eu não estava... sempre foi um ataque unilateral dela. — Adrian solta, ainda de forma apressada, antes de colocar uma expressão resignada e a suspirar. — Ok, prometo que não vou brigar mais com ela. Aceito qualquer coisa que ela tenha para dizer sobre mim, tudo bem?

— Eu não sei. — Não consigo evitar de rir. — Essa você vai ter que perguntar para ela.

O rosto bonito de Adrian se contorce com aquele pensamento doloroso:

— Ok, vou... mas isso significa um sim? Você vai... vai... você está dizendo... sim?

— Eu vou dizer sim quando você pedir a minha ajuda mais tarde. — Suspiro, tentando segurar a risada o máximo que posso, preparando-o para a bomba chocante. — Adrian, você pode precisar se sentar para essa. Você lembra daquela noite de corrida? Havia outra garota, na... hum, no banco do carona?

Adrian não se senta. Ele agarra meu braço com tanto nervosismo que consigo sentir o calor e o suor da palma da sua mão:

— Sim, lembro.

— É, aquela era eu. — Assinto com um tom rápido. Então, me levanto e me sento, esperando ele processar a enorme carga de informações que vem com isso.

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