Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 10

Naquele momento, no corredor, aqueles dois bêbados ainda estavam importunando Lorena sem parar.

Quando se aproximaram, Lorena desviou para o lado, contornando diretamente até a porta, pronta para abrir e sair.

"Ei, gata, não vá embora..."

Um dos bêbados ousadamente levantou a mão, tentando agarrar o ombro de Lorena.

No entanto, antes que os dedos dele a tocassem, o olhar de Lorena já havia escurecido e ela levantou a perna, dando um chute poderoso na região sensível do homem.

"Ah"

O homem soltou um grito agudo.

O outro bêbado ao lado dele ficou imediatamente sóbrio com o grito: "Sr. Santos, o senhor está bem?"

O Sr. Santos ficou pálido, olhou com raiva para Lorena e gritou: "Sua desprezível, você ousa... você ousa me chutar, você não sabe o que é bom para você, pegue essa mulher para mim, hoje à noite eu vou acabar com ela!"

"Ok, ok..."

O outro bêbado rapidamente acenou com a cabeça, pronto para agir contra Lorena.

Lorena originalmente pensou que era melhor evitar problemas.

Mas vendo a situação atual, ela sabia que tinha que agir.

Nesse momento, ela ainda conseguia pensar calmamente em como reagir.

Se os jogaria por cima do ombro ou se jogaria pó nos olhos deles.

O pó de autodefesa que ela carregava era suficiente para deixá-los fora de ação.

No momento em que ela estava prestes a ser agarrada, um braço forte e longo passou por uma abertura na porta ao lado, agarrando primeiro o braço do homem.

Essa mão, com dedos bem proporcionados e um pequeno ponto preto perto da base do polegar, parecia cheia de desejo.

Lorena franziu a testa, achando aquela mão bastante familiar.

Antes que pudesse pensar em outra coisa, ela ouviu o grito do bêbado.

"Ah-Dói, dói, dói..."

No segundo seguinte, a porta foi chutada com força, e a pessoa do outro lado deu um passo à frente...

Aquelas pernas longas e esguias estavam cobertas por uma calça preta, e a figura proporcionalmente musculosa estava vestida com uma camisa preta simples.

Embora fosse uma roupa simples, havia uma aura de abstinência e nobreza nele.

O olhar de Lorena lentamente se fixou no rosto deslumbrante do homem, com traços profundos e bem definidos, e um par de olhos penetrantes como os de uma águia.

Naquele momento, aqueles olhos, escuros como um abismo, frios e ameaçadores, pareciam esconder perigos insondáveis.

A cabeça de Lorena estava prestes a explodir!

Ela suspeitou que estava realmente bêbada!

Não era de se admirar que aquele rosto lhe parecesse familiar, porque o homem era seu ex-marido, que ela não via há anos... Rubens!

Lorena sentiu um calafrio e não podia acreditar que estava encontrando o homem que tanto queria evitar naquelas circunstâncias.

Naquele momento, Rubens também reconheceu o rosto de Lorena.

Anos sem se verem, ela parecia mais madura, com um ar de elegância sedutora.

Muito diferente de sua antiga doçura e obediência, bonita de uma forma agressivamente atraente.

Ela só precisava ficar parada para atrair o olhar dos outros.

Não é de se admirar que estivesse sendo incomodada...

Aquela que, sem dizer uma palavra, deixou para trás um acordo de divórcio e desapareceu por seis anos!

Kalil não se atreveu a procurar mais, saiu rapidamente e até ajudou a fechar a porta com cuidado...

O coração de Lorena se apertou em um desarranjo emocional.

Principalmente quando ela descobriu que a distância entre eles era tão pequena, que o perfume masculino envolvia tudo...

Era o perfume que ela mais amava e pelo qual mais se apaixonara no passado!

Depois de seis anos, ela pensou que seu estado de espírito já estava calmo.

Mas naquele momento, ainda sentiu uma sensação de sufocamento.

Lorena, como você pode ser tão fraca!

Vocês já estão divorciados, não há o que temer!!!

Ela se repreendeu interiormente, tentando se acalmar, e então lentamente levantou os olhos para olhar para o homem à sua frente, com uma voz fria, disse: "Você precisa de algo, Sr. Damásio?"

A forma fria e distante com que ela o chamou, chegou aos ouvidos de Rubens, despertando sua raiva como esperado.

"O que você acha?"

Os olhos de Rubens eram escuros e frios, com uma aura opressiva e perigosa.

O coração de Lorena se agitou, mas sua expressão permaneceu calma.

Ela disse lentamente: "Se o Sr. Damásio veio aqui porque você me ajudou agora, eu lhe agradeço! Agora, por favor, me dê licença, meu amigo está me esperando".

Ao ouvi-la chamá-lo de Sr. Damásio repetidamente, com aquele tom frio, como se fossem estranhos, Rubens franziu a testa pesadamente.

Ele não deu sinais de querer sair do caminho, dizendo friamente: "É só isso que você tem a dizer?"