Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 112

Essas duas pessoas, como poderiam ter algo em comum?

Rubens sentiu uma pontada de dúvida e decidiu olhar novamente.

Mas, de repente, tudo à sua frente se tornou um borrão, e ele não conseguia ver mais nada, apenas sombras densas permaneciam.

Rubens pensou que provavelmente estava pensando demais.

Lorena, aquela mulher, sem coração, nunca admitiu o que havia feito, como poderia estar aqui?

A pessoa à sua frente era apenas a Dra. Andy.

Pensando assim, Rubens descartou a ideia absurda que tivera.

Ele se levantou, guiado pela familiaridade com o layout do quarto, aproximou-se da cama e cuidadosamente cobriu os dois, um grande e um pequeno, com um cobertor.

Lorena já estava profundamente adormecida.

Ela estava abraçada a Ole, seu corpo se inclinava inconscientemente para o lado, encostando-se em Rubens.

Rubens hesitou por um momento, sentindo um toque suave e quente.

Por estar tão perto, ele podia sentir o cheiro agradável de seu cabelo, além de um familiar aroma suave de medicamento…

Rubens estendeu a mão para segurar o ombro dela, com medo de que ela e Ole se machucassem.

No entanto, com essa suavidade em seus braços, ele sentiu aquela sensação familiar novamente.

Esse corpo era exatamente como... Lorena!

Até mesmo a sensação de abraçá-la era a mesma.

A testa de Rubens se franziu em confusão.

Como ele poderia associar essas duas pessoas novamente?

Uma informação surgiu em sua mente.

Ele se lembrou que Lorena... também era médica.

Uma coincidência poderia ser explicada, mas duas ou três vezes com essa sensação familiar, ele realmente começou a suspeitar que era ela.

Rubens estava cheio de dúvidas e teve a ideia de testar.

Se ele verificasse, saberia.

Ele se lembrou de que Lorena tinha uma pequena cicatriz atrás da orelha, resultado de um corte acidental...

A pequena logo adormeceu novamente nos braços de Lorena...

Rubens, ouvindo a respiração tranquila dela, voltou para o sofá e descansou com os olhos fechados.

Lorena não tinha a menor ideia de tudo isso.

Dormiu até as três da manhã antes de acordar.

Quando abriu os olhos, percebeu que havia adormecido.

O pequeno Ole ainda estava enrolado em seus braços, com sua linda cabecinha pressionada contra ela.

Lorena sorriu levemente, tocando a testa dele; a febre havia baixado bastante e o rostinho dele não estava mais tão vermelho.

Ela suspirou aliviada.

Era bom que a febre tivesse passado.

Ela se levantou lentamente da cama, planejando arrumar suas coisas para voltar.

Ao descer da cama, viu Rubens, o homem, encostado no sofá, dormindo com o braço como travesseiro.

Seu rosto familiar de sono quase não havia mudado nos últimos anos.