Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 1171

Nos camarotes, aqueles jovens herdeiros, ao ouvirem o nome Evaristo, mostraram um vislumbre de desprezo.

"Um bastardo que vive ostentando sua presença e identidade, sempre agressivo e arrogante ao menor sinal de ofensa, sem nenhuma elegância ou dignidade."

"Aquela menina que o ofendeu, vai ter uma noite difícil, hein? Será que vai apanhar?"

Algumas das garotas estavam preocupadas, mas foram rapidamente silenciadas por amigos que intervieram, dizendo: "Deixa pra lá, Ulisses Morais tem dado muito valor a esse neto bastardo ultimamente."

No sofá, Luiz bebia seu vinho em silêncio, alheio às conversas externas e desinteressado no assunto.

Ele havia passado a tarde jogando golfe antes de ser arrastado por Heitor até o clube.

Não queria vir, mas Heitor o convenceu, dizendo que Gustavo estava se afogando em álcool na Lapa, ignorando todos os conselhos.

Luiz sabia do interesse de Gustavo por sua irmã.

Sentiu-se um pouco culpado ao saber da situação.

Afinal, cresceram juntos, e ele sempre favoreceu sua impulsiva irmã, sem tentar impedir Gustavo de se afundar.

Movido por um senso de humanidade, decidiu vir e fazer companhia.

Cansado das conversas fúteis, pediu a Heitor, "Fecha a porta, tá um barulho insuportável."

"Beleza."

Heitor, também desinteressado nas fofocas alheias, estava prestes a fechar a porta quando Viveiros entrou, sussurrando algo no ouvido de Luiz.

Luiz franziu a testa, colocou seu copo de vinho de lado e se apressou para fora.

Seus amigos, surpresos com sua súbita ação, observaram confusos. "O que houve?"