Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 121

Lorena percebeu que sua firme recusa de um momento atrás estava subitamente começando a vacilar.

Rubens, aquele homem astuto, realmente sabia como fazer negócios!

Ele sabia exatamente como atrair as pessoas!

Era uma oferta de ingredientes raros para remédios e a promessa do "Vale da Lua".

Era óbvio que ele sabia que isso a faria perder a cabeça!

Lorena começou a se debater internamente.

Ao ver que ela permaneceu em silêncio por um tempo, Rubens percebeu o que ela estava pensando.

Persuasivamente, ele disse: "Apenas um jantar comigo e a senhora terá todos esses benefícios, Sra. Portela, a senhora ainda tem dúvidas? Será que um pouco de esforço de sua parte não vale tudo o que a senhora tem na farmácia?

E, se não me engano, essa compra inclui também a aquisição de alguns livros antigos de medicina, um dos quais contém informações valiosas sobre venenos. Tem certeza de que não quer?"

Outra bomba foi lançada...

Os olhos de Lorena se arregalaram.

Ela sentiu sua recusa vacilando ainda mais.

A oferta era realmente tentadora.

Afinal, eram livros antigos!

Coisas que o dinheiro não pode comprar!

Depois dessa oportunidade, não haveria outra!

Lorena, por mais que estivesse tentada, não perdeu a sensatez.

No fim das contas, esse negócio parecia desfavorável para Rubens.

Com a personalidade de homem de negócios astuto e meticuloso que Rubens tinha, como ele poderia ser tão generoso?

Definitivamente havia algo por trás disso!

Lorena estreitou os olhos, avaliando Rubens: "Você está fazendo isso com um propósito, não é?".

Rubens esperava que ela ficasse desconfiada.

Depois que ela fez a pergunta, ele respondeu com uma explicação que já havia preparado: "O Grupo Damásio está planejando entrar no mercado farmacêutico recentemente, por isso, além de investir em institutos de pesquisa, estamos adquirindo uma grande quantidade de ingredientes para medicamentos e jardins medicinais. O Grupo Nobre é a principal família farmacêutica do país, e o senhor trabalha lá. Atualmente, o senhor também está colaborando com nossos institutos de pesquisa. Faço isso, é claro, na esperança de que a Sra. Portela se envolva mais no projeto no futuro."

Era realmente isso?

Lorena pensou por um momento e achou a explicação bastante plausível.

Rubens realmente estava adquirindo institutos de pesquisa e até mesmo comprando ingredientes para remédios e jardins medicinais em grande escala.

Além de entrar no mercado farmacêutico, não parecia haver outra razão.

Mas ele poderia dizer isso?

Claramente não!

Mais tarde, ao fim do jantar, Lorena pretendia se despedir de Rubens na porta do restaurante.

Rubens disse: "Em qual hotel você está? Nós podemos te levar."

"Não precisa!"

Lorena recusou sem pensar.

Se ela deixasse que ele a levasse, não estaria se entregando?

Rubens olhou em sua direção sem dizer nada.

Lorena percebeu que havia recusado rápido demais e rapidamente inventou uma desculpa, explicando: "Minha casa fica na direção oposta à Mansão Damásio, e ainda tenho algumas coisas para resolver por aqui, então não vou incomodar o Sr. Damásio. Vou pegar um táxi daqui a pouco".

Dito isso, Lorena saiu correndo rapidamente.

Rubens não insistiu.

Seu plano estava indo bem, a pequena raposa estava caminhando passo a passo para a armadilha...

Lorena, temos muito tempo pela frente!