Por mais que Hilda se arrependesse, não havia como voltar no tempo para a noite passada.
Então, depois de tomar café da manhã com lágrimas nos olhos, ela adiou o quanto pôde, mas, por fim, chegou ao trabalho quase atrasada, apenas a tempo de bater o ponto.
Ivonete a viu e perguntou, intrigada: "Hilda, o que houve? Logo cedo, com essa cara de quem perdeu o gosto pela vida?"
Hilda quase chorou ao responder: "Nem me fale, Ivonete, estou a um passo de me mudar para outro planeta..."
Ela não conseguia esquecer o vexame da noite anterior.
Se não fossem os descontos por atrasos e saídas antecipadas que afetariam seu bônus de assiduidade, Hilda teria fugido do trabalho naquele dia.
No andar de cima.
Luiz havia saído cedo da casa de Hilda, trocado de roupa e seguido direto para a empresa para uma reunião.
Ornella Passos, que raramente voltava a Cidade Azul, também estava presente.
Ao término da reunião, ela seguiu Luiz de perto, lançando olhares curiosos em sua direção.
Não era de se estranhar que Ornella Passos estivesse tão interessada nele.
Na verdade, Luiz estava agindo de forma estranha naquele dia.
Durante a reunião, Ornella Passos percebeu que ele segurou a cintura várias vezes.
Luiz não sabia o que passava pela cabeça dela, mas ao perceber que Ornella Passos o seguia, concluiu que ela não tinha boas intenções.
Então, ao chegar ao escritório, ele a despachou rapidamente: "Volte para sua sala e não atrapalhe meu trabalho!"
Mas Ornella Passos não cedeu.
Ao vislumbrar uma fofoca, ela se agarrou a ele como um chiclete. "Eu não vou!"
Ela se aproximou, abaixou a voz e perguntou: "Mano, conta aí, o que você fez ontem à noite? Como é que ficou assim em uma noite só?"
Ela o encarou com um olhar acusador. "Você não foi aprontar com a Sra. Paiva, né?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...