Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 131

Até o entardecer, ela finalmente acordou lentamente.

Quando abriu os olhos, a primeira coisa que viu foi Rubens sentado no sofá, com seus braços longos e fortes apoiando a cabeça em uma postura preguiçosa, mas elegante.

Parecia ter adormecido.

Lá fora, o pôr do sol estava enchendo o céu e a luz deslumbrante estava caindo sobre o homem, fazendo com que a cena parecesse uma bela pintura a óleo.

Lorena ficou momentaneamente atordoada.

Rubens havia... ficado o tempo todo?

Esperando aqui?

Assim que o pensamento surgiu, sua primeira reação foi achar que estava sonhando.

Desde quando ele tinha esse tempo livre?

No entanto, a realidade estava bem diante de seus olhos...

Lorena sentiu uma certa ironia nisso.

Quando ela precisou dele no passado, ele não estava disposto a dar; agora, parece que ele mudou...

Provavelmente porque agora eles eram parceiros de negócios e ele temia que ela atrasasse o desenvolvimento subsequente, certo?

Quanto mais Lorena pensava sobre isso, mais provável parecia, e seu humor foi se acalmando aos poucos.

Logo, ela jogou os cobertores de lado e saiu da cama.

O leve barulho acordou Rubens imediatamente.

Ele abriu os olhos e olhou instintivamente para a cama: "Acordou? Como você está se sentindo?"

Lorena calçou os sapatos e respondeu friamente: "Muito melhor, obrigada pela atenção hoje, Sr. Damásio. Já está tarde, se você não se importa, eu vou indo. Amanhã, chego no horário combinado."

Rubens não esperava que, ao acordar, a primeira coisa que ela fizesse fosse partir.

Ele se levantou e foi em direção a ela, franzindo a testa: "Aonde você está indo?"

No entanto, considerando seu estado físico, sem energia para discutir, ela acabou cedendo.

Ela disse, sem esconder sua irritação: "Eu escolho jantar!"

Cada palavra carregava um sabor de dentes cerrados.

"Isso é mais razoável!"

Rubens relaxou um pouco a testa, satisfeito, e imediatamente instruiu Kalil a preparar o carro para ir ao restaurante.

Ao sair do instituto, ele segurou o pulso de Lorena firmemente, como se temesse que ela fugisse.

"Rubens, vá mais devagar, está me machucando..."

Lorena, caminhando ao lado dele, tentou várias vezes puxar sua mão para trás.

"Não estou usando tanta força assim, por que está sendo tão delicada?"

Rubens disse com indiferença, mas ainda assim afrouxou um pouco o aperto de mão.