Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 1336

Rosana ouviu aquilo e ficou furiosa.

Ela xingou: "O que você está dizendo? Quem você acha que está com má sorte?!"

No entanto, além de Ernani, ninguém estava ao lado dela.

Os outros vizinhos responderam: "Estamos falando de você!"

Depois disso, todos cuspiram em direção à casa de Rosana, suas expressões cheias de desdém.

Era evidente que mãe e filho já tinham uma reputação terrível por ali.

Rosana estava tão irritada que não conseguiu fazer nada além de assistir Hilda ser levada por eles.

Na casa de Eliane, Hilda ainda parecia atordoada, como se ainda não tivesse se recuperado do susto.

Eliane torceu uma toalha e limpou o rosto de Hilda, tentando acalmá-la por um tempo, antes de suspirar e dizer: "Por que você voltou?

Já que foi embora, devia ter ido para bem longe, para que voltar e passar por isso..."

Ao ouvir isso, as outras senhoras que ainda não tinham saído também suspiraram e disseram: "Mas ela tem que conseguir sair daqui, né? Já tentou antes e no final sempre acabaram trazendo ela de volta."

Todos lembraram das tentativas anteriores e suspiraram com pesar.

Se pudessem, ajudariam.

Mas, nesta cidade antiga, elas eram já de idade, com condições limitadas e pouca educação, sem saber como ajudar.

Quanto à polícia, já haviam se envolvido antes.

Mas, no final das contas, era considerado um assunto de família, e eles não conseguiam fazer nada contra aquela mãe e filho.

Mesmo que viessem, só davam uma advertência verbal e depois iam embora, sem efeito prático. A mãe e o filho continuavam a aprontar.

Hilda sabia que todos tinham boas intenções e se preocupavam com ela.

Ela fungou e agradeceu a todos: "Estou bem, vou encontrar uma maneira. Obrigada por esta noite, vou carregar meu celular um pouco e depois vou embora."

Eliane, preocupada, disse: "Mas já está tarde, como você vai embora? Por que não passa a noite aqui e vai amanhã?"

Hilda balançou a cabeça, "Não, obrigada."

Saindo da vila, havia uma ponte sobre o rio.

Hilda cresceu ali e sabia que as águas do rio eram profundas.

Durante o dia, ao olhar da ponte, o rio era de um verde profundo, parecia um abismo sem fundo, assustador.

Sempre que passava por ali, seu coração ficava inquieto, com medo de cair acidentalmente.

Mas agora percebeu que não era tão assustador assim.

Ela parou ao lado da ponte, observando o fluxo calmo das águas abaixo, sentindo seu coração se acalmar.

Depois de muito tempo, como se tivesse tomado uma decisão, ligou para Rosana.

Rosana atendeu já xingando: "Você ainda tem a cara de ligar, sua maldita garota..."

Se eu morrer, me deixe em paz, não me persiga mais... A partir de agora, não devo mais nada a vocês."