Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 16

Lorena não pôde evitar achar graça da situação.

Ela realmente tinha tanto charme assim?

Incrivelmente, por dois dias seguidos, foi abordada por um pequeno admirador!

O mais impressionante era a sinceridade no rosto da criança, que não parecia nem um pouco falsa. Como alguém poderia resistir a isso?

Além disso, o pequeno tinha vindo sozinho, então ela não podia mandá-lo embora naquele momento.

Depois de pensar um pouco, Lorena não teve coragem de recusá-lo e apenas disse: "Claro, você pode entrar".

"Uau!"

Ole ficou imediatamente muito feliz.

Sua linda tia concordando em deixá-lo entrar significava que ela estava disposta a ser sua amiga!

Ele seguiu Lorena para dentro, muito feliz.

Lorena acomodou o pequeno no sofá: "Sente-se aqui por um momento, a tia vai se arrumar primeiro".

"Uhuh, tia, pode ir. Eu vou esperar aqui direitinho!"

O pequeno assentiu, extremamente comportado, e ficou esperando no sofá...

Lorena sorriu, virou-se para escovar os dentes, lavar o rosto e trocar de roupa.

Quando voltou, viu o pequeno balançando as perninhas, confortavelmente esperando no sofá.

Ao ver aquele rostinho que lembrava Rubens, Lorena pensou como o mundo era peculiar.

Ela nunca imaginou que um dia estaria vivendo sob o mesmo teto com o filho de seu ex-marido...

Como Lorena não havia tomado café da manhã, pegou uma garrafa de leite para si e ofereceu uma para o pequeno.

Os olhos do pequeno brilharam e ele a agradeceu educadamente: "Obrigado, tia linda!".

Na verdade, Dr. Silva tinha ligado ontem, pedindo para ela assumir um caso terapêutico especial.

Ela se interessou pelo caso porque era incomum e aceitou, marcando uma consulta para a tarde...

Quando ele ouviu isso, a expressão de tristeza no rosto do menino se aprofundou.

Ele pensou que, com a permissão da tia para entrar, eles poderiam passar mais tempo juntos.

Mas a tia já estava planejando mandá-lo embora tão rapidamente...

Com uma vozinha triste, Ole perguntou: "Tia, eu realmente tenho que ir embora tão cedo? Se eu voltar, vou ficar sozinho".

"Sozinho?"

Lorena expressou surpresa: "Como assim, sozinho? Sua família... não há mais ninguém em casa?"

Ole balançou a cabeça: "Papai é muito ocupado, ele passa a maior parte do tempo trabalhando. Além disso, ele não está bem de saúde, portanto, se algo acontecer, ele não poderá cuidar de mim. Meus avós também estão morando no exterior... Em casa, sou só eu".