Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 171

Após deixar a Mansão Ouro, o coração de Lorena demorou a se acalmar.

Parecia que não conseguia mais esconder sua verdadeira identidade.

Mas, mudando de pensamento, o que isso importaria se Rubens descobrisse?

Sua identidade poderia ter sido revelada, mas a mudança de residência já havia sido decidida.

Mesmo que Rubens agora soubesse que Lorena e Andy eram a mesma pessoa, ela ainda iria embora!

Sem demora, na manhã seguinte, Lorena pediu a Dona Zara que organizasse a mudança.

Ela planejava se mudar naquela mesma noite.

"Claro, eu cuido de tudo."

Dona Zara confirmou isso e começou a organizar a mudança.

Lorena saiu calmamente para trabalhar no instituto.

Rubens não sabia de nada disso, pois na noite em que o feitiço foi removido, ele começou a ter febre alta.

Como Lorena havia dito, após a retirada do feitiço, seu corpo ficou debilitado, o que o deixou especialmente frágil.

Kalil seguiu as instruções dela no tratamento de Rubens.

Mas ele ainda teve febre por três dias.

Isso estava tudo dentro das expectativas de Lorena.

Assim, Rubens ficou vários dias sem ir ao instituto, o que a deixou aliviada.

Mas isso foi difícil para Ole.

O menino estava triste por não ver a tia há dias, e seu pai estava doente, o que o deixava ainda mais preocupado.

No fim da tarde, Lorena terminou o trabalho mais cedo e foi buscar Sofi na escola, onde encontrou Ole.

Quando a viu, Ole correu até ela, abraçou-a com força e, com uma voz chorosa, disse: "Tia, senti muito a sua falta!"

Lorena, vendo a ternura do menino, sentiu a mesma saudade.

"Eu também senti sua falta."

Com o coração pesado, ela se agachou e perguntou ao menino: "Como você tem passado esses dias? Tem estudado e se alimentado bem?"

Ole acenou obedientemente com a cabeça: "Tudo bem, tenho estudado todos os dias, mas é um pouco chato sem você e a Sofi. O Marshmallow também foi embora..."

Pouco depois de saírem, um luxuoso Rolls-Royce parou em frente à escola.

Ole reconheceu imediatamente que era o carro da sua família.

Ele entrou no carro, desanimado, e permaneceu em silêncio.

Rubens, notando sua expressão abatida, perguntou: "O que houve, por que essa cara de poucos amigos?"

Ole se surpreendeu, percebendo que seu pai também estava lá.

Ele olhou para cima e perguntou: "Pai, você veio me buscar? Não estava se sentindo mal?"

Rubens respondeu: "Estou melhor agora, não é nada sério".

Em seguida, olhou para o filho com ternura e disse: "Você cresceu um pouco desde a última vez que o vi, não é?"

Ole, surpreso, sentiu sua tristeza desaparecer de repente.

Ele perguntou com um olhar incrédulo: "Pai, você pode me ver agora?"

Rubens sorriu e acenou com a cabeça: "Sim, agora eu posso ver!"

Ole, extremamente feliz, comemorou: "Isso é ótimo! Finalmente pai pode ver novamente, a tia é realmente incrível! Ah, se o pai tivesse chegado um pouco mais cedo, poderia ter mostrado isso para ela!"