Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 208

Enquanto ele franzia a testa, trocando mensagens com Leandro, Ole, não muito distante, também percebia o estado de seu pai e da tia.

Ao terminar de observar, ele quase soltou um suspiro.

Uma oportunidade tão preciosa de passar um tempo juntos, e seu pai, em vez de conversar com a tia, estava lá, grudado no celular!

Como não dizer que ele foi insensível a seus próprios sentimentos?

Ele não sabia como aproveitar as oportunidades!

Se Ole não estava enganado, seu pai realmente se importava com sua tia. Então, por que ele sempre falhava nos momentos cruciais?

Sofi, ao lado, também olhava ocasionalmente para os dois adultos.

Antes, ela até acreditava que o relacionamento entre a mãe e o ex-marido não era tão ruim.

Mas, olhando para ela agora, a história claramente não era essa.

Ela podia sentir o ar frio envolvendo sua mãe...

Parecia que a única razão para a ilusão era a presença de seu irmão Ole.

Sua mãe só gostava de Ole, aparentemente...

Lorena mal podia imaginar o quão ricas eram as imaginações dessas duas crianças.

No entanto, ela também estava um tanto quanto confusa naquele momento, incapaz de se concentrar nos dados à sua frente.

Ela não parava de pensar na situação atual com Rubens.

Apesar de sempre tentar evitar o contato, mesmo se afastando proativamente, por que ela sempre acabava não conseguindo evitá-lo no final?

Refletindo sobre isso, ela percebeu que o maior fator era Ole!

O rapaz era simplesmente encantador.

Era por isso que ela não conseguia se opor a eles.

Mas, no final, eles não poderiam continuar assim.

A mãe biológica do menino poderia voltar a qualquer momento.

Quando isso acontecesse, ela seria a pessoa mais relutante em deixá-lo ir...

Ole prontamente se aproximou.

Lorena o abraçou, confortando-o também com tapinhas nas costas: "Está tudo bem, é só o barulho do trovão. Tape seus ouvidos e o som ficará mais calmo".

Mas Ole não respondeu; ele estava feliz naquele momento.

Porque ele descobriu que, quando sentia medo, ser abraçado por sua tia parecia tão seguro...

Ah, se sua tia fosse sua mãe!

Rubens, é claro, também observou essa cena.

Seus olhos brilharam involuntariamente com um toque de ternura...

Dona Zara, nesse momento, chegou trazendo frutas, murmurando: "Como assim, de repente começa a chover e a trovejar?"

Rubens guardou o celular, comentando: "A previsão do tempo já tinha avisado, estes dias teríamos tempestades e chuvas torrenciais."

Dona Zara, entendendo, assentiu: "Entendi, o tempo em Cidade Azul realmente muda num piscar de olhos! Olha só como a chuva lá fora não parece que vai parar tão cedo."

Rubens lançou um olhar casual na direção de Lorena, respondendo distraidamente: "Pois é, com essa situação, parece que não conseguiremos voltar para casa hoje à noite. Vamos ter que passar a noite aqui."